Em sua primeira reunião da executiva do PSDB como novo presidente da sigla, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, determinou a criação de um grupo para organizar as prévias entre os membros do partido que querem disputar a presidência da República em 2018. Além de Alckmin, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, também é pré-candidato.
Virgílio, também presente ao encontro, cobrou regras democráticas que impeçam privilégios a Alckmin, pelo seu cargo na presidência da sigla, e defendeu que todos os filiados participem da consulta. Em tom de conciliação, Alckmin também apoiou o modelo e afirmou que o debate entre os dois é muito importante.
Farão parte do grupo criado para discutir as prévias o governador de Goiás, Marconi Perillo, o senador Tasso Jereissati (CE), o suplente de senador José Anibal (SP) e os deputados Marcus Pestana (MG), Carlos Sampaio (SP) e Yeda Crusius (RS).
A executiva também deliberou sobre a formalização da nomeação de Jereissati para comandar o Instituto Teotônio Vilela, que fez parte do acordo para o senador desistir de sua candidatura à presidência do partido.
O atual presidente, José Aníbal, fez um balanço da sua gestão e defendeu sua manutenção no cargo até maio, quando termina seu mandato, mas ele deve ser substituído por Jereissati. Depois da fala do atual presidente, Marconi Perillo, que defendia a manutenção de Aníbal no posto, chegou a oferecer seu cargo, de vice-presidente, para ele. Aníbal, no entanto, tomou a fala apenas como elogio.