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Política

- Publicada em 07 de Dezembro de 2017 às 19:10

Ministro autoriza quebra de sigilos de Aécio e Andrea Neves

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de sua irmã, Andrea Neves, de seu primo, Frederico Pacheco e de Mendherson de Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), além de duas empresas ligadas a eles.
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG), de sua irmã, Andrea Neves, de seu primo, Frederico Pacheco e de Mendherson de Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), além de duas empresas ligadas a eles.
Eles foram denunciados por esquema de corrupção por supostamente receber R$ 2 milhões em propina da JBS.
Agora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar os dados. O período da quebra de sigilo vai de 1 de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017, quando os quatro foram alvos da Operação Patmos, provocada pelas revelações dos executivos da JBS em acordo de delação premiada.
A quebra de sigilo foi pedida pela PGR, que alegou necessidade de acesso de acesso às informações para rastrear a origem e a finalidade dos recursos.
"A situação deste processo enquadra-se na previsão constitucional, mostrando-se relevante a pretensão do Ministério Público Federal. Tudo deve objetivar a elucidação dos fatos, definindo-se, se for o caso, responsabilidades", escreveu o ministro na decisão, assinada em 27 de novembro, mas que se tornou conhecida nesta quinta-feira. Em outra decisão, o magistrado revogou a prisão domiciliar de Andrea, Pacheco e Mendherson, além de retirar a necessidade de eles usarem tornozeleira eletrônica.
Aécio Neves foi gravado secretamente pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, pedindo R$ 2 milhões para pagar um advogado para defendê-lo na Operação Lava Jato. O dinheiro foi inicialmente pedido por Andrea Neves.
Com autorização do STF, a Polícia Federal filmou o pagamento de uma parcela.
Ricardo Saud, executivo da J&F, que controla a JBS, entregou R$ 500 mil a Frederico Pacheco, que depois repassou o dinheiro a Mendherson.
Na análise do material apreendido nas buscas do dia da apreensão, a Superintendência da Polícia Federal aponta a suspeita de que o senador Aécio Neves tenha usado dois celulares com linhas em nomes de agentes "laranjas" para fazer ligações secretas e pessoais.
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