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Política

- Publicada em 06 de Dezembro de 2017 às 16:13

MPF processa Mantega e Graça por segurar preço da gasolina para ajudar na reeleição de Dilma

Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega é acusado de improbidade administrativa

Ex-ministro da Fazenda Guido Mantega é acusado de improbidade administrativa


EVARISTO SA/AFP/JC
O Ministério Público Federal (MPF) do Rio moveu, nesta quarta-feira (6), uma ação civil pública contra o ex-ministro Guido Mantega e a ex-presidente da Petrobras Maria das Graças Foster, além de outros ex-conselheiros da estatal, por suposta manipulação de preços de combustíveis para controlar a inflação entre 2013 e 2014.
O Ministério Público Federal (MPF) do Rio moveu, nesta quarta-feira (6), uma ação civil pública contra o ex-ministro Guido Mantega e a ex-presidente da Petrobras Maria das Graças Foster, além de outros ex-conselheiros da estatal, por suposta manipulação de preços de combustíveis para controlar a inflação entre 2013 e 2014.
Eles são acusados de improbidade administrativa por terem supostamente agido "em detrimento do interesse da própria companhia", afirmou o MPF. Também são acusados a ex-ministra Miriam Belchior, o ex-presidente do Bndes Luciano Galvão Coutinho, e os ex-conselheiros Sérgio Quintella, Jorge Gerdau, Francisco Roberto de Alburquerque, Marcio Zimmermann e José Maria Ferreira Rangel.
"De acordo com a apuração do MPF, parte dos membros do Conselho de Administração da Petrobras à época, sobretudo aqueles indicados pela União, deliberaram em diversas oportunidades, entre o final de 2013 e outubro de 2014, por manter uma política de retenção de preços dos combustíveis e a defasagem em relação ao mercado internacional, sem apresentarem qualquer fundamento relacionado ao interesse da Companhia", escreveu o MPF, em nota.
"Isso se deu mesmo o conselho tendo sido alertado pela diretoria da companhia acerca da necessidade de concessão de reajustes e de convergência com os preços internacionais para o equilíbrio econômico-financeiro da estatal e manutenção dos investimentos, inclusive no pré-sal."
Na ação, os procuradores da República afirmam que os acusados atuavam sob orientação do governo federal, que queria controlar a inflação antes das eleições presidenciais de 2014. Segundo eles, o represamento de preços causou um prejuízo "de dezenas de bilhões de reais." Na ação, o MPF quer ainda que a União, de forma subsidiária, ressarça os danos causados à Petrobras.
De acordo com a nota do MPF, somente em sua primeira reunião após as eleições de 2014 o conselho recomendou o aumento dos preços da gasolina e do diesel.
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