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Política

- Publicada em 06 de Dezembro de 2017 às 16:04

Vice-presidente da Câmara :'Previdência não será votada neste ano de jeito algum'

Peemedebista Fábio Ramalho ainda desafiou seu partido a expulsá-lo por votar contra a matéria

Peemedebista Fábio Ramalho ainda desafiou seu partido a expulsá-lo por votar contra a matéria


ANTONIO AUGUSTO /CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Agência Estado
O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), previu nesta quarta-feira (6) que a reforma da Previdência não será votada na Casa "de jeito nenhum" neste ano. Do mesmo partido do presidente Michel Temer, ele previu que o governo só tem hoje 160 votos, sendo metade por convicção e a outra em razão de "arranjos" e costuras políticas do governo.
O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), previu nesta quarta-feira (6) que a reforma da Previdência não será votada na Casa "de jeito nenhum" neste ano. Do mesmo partido do presidente Michel Temer, ele previu que o governo só tem hoje 160 votos, sendo metade por convicção e a outra em razão de "arranjos" e costuras políticas do governo.
"(A Câmara) não irá votar a reforma este ano de jeito nenhum. Tem chance de votar no próximo ano, através de uma conversa, de convencimento, e não da força", disse. Ele criticou a decisão do próprio partido, o PMDB, que deve fechar questão para tentar obrigar os deputados a votarem a favor da matéria. "Você tem que conquistar as pessoas conversando, não obrigando", disse.
Ramalho anunciou que votará contra a reforma. "Vou votar de acordo com a minha consciência. Não fui eleito para fechar questão. Não aceito forca no meu pescoço", declarou. O peemedebista ainda desafiou seu partido a puni-lo com a expulsão por votar contra a orientação da legenda. "Será que eles vão querer expulsar o 1º vice-presidente da Câmara? Será que eles têm altura para isso?", afirmou.
Com uma bancada de 16 deputados, o PTB anunciou nesta quarta que fechou questão para obrigar seus deputados a votarem a favor da reforma. Ainda nesta quarta-feira, será a vez da executiva nacional do PMDB, maior partido da Câmara, com 60 deputados, deliberar sobre fechamento de questão. O governo espera que outros partidos sigam o exemplo do PMDB e também fechem questão.
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