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Opinião

- Publicada em 28 de Dezembro de 2017 às 16:19

Shopping centers crescem mesmo em meio a crise

Não se pode negar, há muitas lojas fechadas nos populares shopping centers de Porto Alegre e Região Metropolitana, como, de resto, em todo o País. Porém, mesmo em meio à crise econômico-financeira que assola o Brasil, as vendas nos centros comerciais tiveram crescimento nominal, ou seja, sem considerar a inflação, de 6% neste período do Natal, na comparação com o período ano anterior, segundo levantamento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).
Não se pode negar, há muitas lojas fechadas nos populares shopping centers de Porto Alegre e Região Metropolitana, como, de resto, em todo o País. Porém, mesmo em meio à crise econômico-financeira que assola o Brasil, as vendas nos centros comerciais tiveram crescimento nominal, ou seja, sem considerar a inflação, de 6% neste período do Natal, na comparação com o período ano anterior, segundo levantamento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).
O faturamento estimado, que levou em conta o mês de dezembro, foi de R$ 51,2 bilhões. Nabil Sahyoun, presidente da Alshop, considera que a alta de 6% significa inversão da curva de queda, já que, nos últimos dois Natais, o setor havia apresentado retração. Para ele, é algo a ser festejado, pois em 2016 houve queda de 3% no Natal. Em 2015, a redução foi de 2%. Segundo analistas do setor, os motivos para a recuperação das vendas são vários, mas, neste ano que passou, os principais foram as reformas, a taxa de desemprego caindo, as contas inativas do FGTS, que injetaram mais de R$ 44 bilhões, o saque do PIS/Pasep e a taxa Selic em 7%. Com isso, como é sabido, está ocorrendo um retorno ao emprego, de forma lenta, mas importante recuperação.
A estimativa é que os 773 shoppings brasileiros tenham movimentado R$ 147,5 bilhões durante o ano de 2017, alta de 5% em relação a 2016. Por segmentos, brinquedos respondem pelo maior crescimento, correspondendo a 10%. Em segundo lugar estão óculos, bijuterias e acessórios, com 9,5%. Artigos para animais de estimação ficaram em terceiro lugar, com 7,5%. Eletrodomésticos e celulares tiveram 6% cada um. A maioria dos pagamentos para as vendas realizadas em shoppings, ou 55%, foi com cartões de débito e crédito. Já 25% utilizaram o próprio cartão ou carnê da loja. Em menor escala, 10% optaram por cheques e 10% pagaram em dinheiro. O perfil do consumidor aponta que 52% são mulheres e 48%, homens. A frequência é semanal para 48%, quinzenal para 17%, mensal para 14% e ocasional para 19%. Os principais motivos para a visita são comprar, 35%, passear, 20%, alimentar, 15%, mesmo no dia 25/12, quando algumas poucas operações nas praças de alimentação estavam abertas em Porto Alegre, usar banco ou caixa eletrônico, com 12%, usar serviços variados, com 7%, e ir ao cinema, 3%.
Em 2017 foram inaugurados 12 novos shoppings no Brasil, menos que os 20 inaugurados em 2016. Mas, estão em construção 43 shoppings, com previsão de inauguração para os próximos três anos. Mesmo com os problemas advindos da crise que dá sinais de estar sendo superada, o segmento de lojas de shoppings voltou a crescer em 2017, tendo fechado o ano com 124 mil lojas. O número é 2% maior do que o registrado em 2016, quando houve queda do volume de pontos de venda em operação, mesmo com a inauguração de empreendimentos.
Em 2017 foram abertos 12 shopping centers, cinco nas capitais e sete no interior, sendo criadas 20,6 mil novas vagas. Importante gizar o número de empregos temporários gerados durante o período natalino. Foram 115 mil contratações. O varejo absorveu 15% delas, substituindo funcionários com desempenho insatisfatório ou já se planejando para expansões das redes. Shopping centers são templos de consumo que vieram para ficar, com as devidas adaptações dos altos custos de aluguel, condominiais e de promoções, que acontecem nas datas festivas.
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