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Opinião

- Publicada em 27 de Dezembro de 2017 às 16:20

Boas perspectivas econômicas esperam por 2018

Muitos estão afirmando que o ano de 2017 é para ser esquecido. Talvez na área política, em que a corrupção deixou rastros de lama, muitas prisões e uma forte decepção na opinião pública.
Muitos estão afirmando que o ano de 2017 é para ser esquecido. Talvez na área política, em que a corrupção deixou rastros de lama, muitas prisões e uma forte decepção na opinião pública.
No entanto, as reformas feitas ou em andamento apontam que dias melhores estarão nos esperando em 2018. Não se pode ignorar que, desde alguns meses, há uma gradual recuperação da economia.
Tanto é assim que o mercado financeiro elevou levemente sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 e 2018. A expectativa de alta para o PIB de 2017, o que é "para ser esquecido", passou de 0,96% para 0,98% no último Relatório de Mercado Focus. Isso porque, há um mês, a perspectiva estava em 0,73%.
Para 2018, o mercado elevou a previsão de alta do PIB de 2,64% para 2,68%. Quatro semanas atrás, a previsão era de 2,58%. Em 1 de dezembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - que divulga oficialmente dados da economia em quase todos os setores - informou que o PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao segundo trimestre.
Apesar de modesto, o número foi bem recebido pelo mercado. Um dos motivos foi o crescimento do investimento produtivo, de 1,6% no trimestre, na primeira alta após 15 quedas consecutivas.
Já o Banco Central (BC) atualizou suas projeções para o PIB no Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Assim, o crescimento projetado para 2017 é de 1,0% e, para 2018, de 2,6%.
Quanto à produção industrial deste ano, esta manteve a projeção com avanço de 2,03%. Há um mês, estava em 2,00%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 3,00% para 2,98%, ante 2,90% de quatro semanas antes.
Ao mesmo tempo, os economistas do mercado financeiro reduziram suas projeções para a Selic para o fim de 2018. A mediana das previsões no próximo ano passou de 7,00% para 6,75%. Há um mês, estava em 7,00%. Corroborando a previsão, o Banco Central reforçou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação, a indicação de que pode reduzir a Selic em mais 0,25 ponto percentual em fevereiro próximo, de 7% para 6,75%. No Focus desta terça-feira, a Selic média de 2018 permaneceu em 6,75% ao ano, ante 6,81% de quatro semanas atrás.
Quanto à balança comercial, que tem apresentado resultados positivos, as projeções agora indicam superávit comercial em 2017 de US$ 66 bilhões. Para 2018, o mercado elevou a projeção de superávit comercial para US$ 52 bilhões.
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário, tanto em 2017 quanto em 2018. A mediana das previsões para o IDP em 2017 seguiu em US$ 80 bilhões. Para 2018, a perspectiva de entradas de investimento direto seguiu em US$ 80 bilhões.
Evidentemente que não é tudo o que o País precisa. No entanto dados positivos estão aplainando a retomada não apenas dos investimentos, mas, em consequência, a geração de empregos formais, a grande ânsia de milhões de brasileiros, hoje à margem do mercado de trabalho, contribuindo para o déficit das finanças da Previdência Social. Enfim, se não temos ainda os indicadores ideais, houve uma melhora.
Assim, depois do Natal, há esperança para o novo ano, ajudando a recuperar a autoestima nacional, tão abalada neste ano que termina.
 
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