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Internacional

- Publicada em 26 de Dezembro de 2017 às 15:29

Brasil e Canadá expulsam diplomatas venezuelanos

O Brasil seguiu os passos da Canadá e também declarou ontem "persona non grata" o encarregado de negócios da Venezuela no país, Gerardo Antonio Delgado Maldonado. O Ministério das Relações Exteriores informou que está seguindo o princípio de reciprocidade. No sábado, a Assembleia Constituinte da Venezuela já havia declarado o embaixador do Brasil em Caracas, Ruy Carlos Pereira, persona non grata. A medida, na prática, equivale a uma expulsão.
O Brasil seguiu os passos da Canadá e também declarou ontem "persona non grata" o encarregado de negócios da Venezuela no país, Gerardo Antonio Delgado Maldonado. O Ministério das Relações Exteriores informou que está seguindo o princípio de reciprocidade. No sábado, a Assembleia Constituinte da Venezuela já havia declarado o embaixador do Brasil em Caracas, Ruy Carlos Pereira, persona non grata. A medida, na prática, equivale a uma expulsão.
Na segunda-feira, foi a vez de o Canadá anunciar a expulsão do encarregado de negócios da Venezuela e a proibição de que o país sul-americano mande seu embaixador de volta para Ottawa, após o representante canadense em Caracas ter sido declarado persona non grata no fim de semana. A Venezuela já havia retirado seu embaixador em protesto contra sanções do governo canadense ao governo do presidente Nicolás Maduro, impostas em setembro.
A medida contra o encarregado de negócios do Canadá, Craib Kowalik, foi "uma resposta à sua permanente, insistente e grosseira intromissão nos assuntos internos da Venezuela", afirmou, no sábado, a presidente da Assembleia Constituinte venezuelana, Delcy Rodríguez. No mesmo dia, ela anunciou que Pereira, também seria declarado persona non grata.
Segundo a chanceler canadense, Chrystia Freeland, tais medidas são "típicas do regime Maduro, que tem, continuamente, debilitado todos os esforços para restaurar a democracia e ajudar o povo venezuelano". "Os canadenses não vão ficar olhando enquanto o governo da Venezuela rouba de seu povo seus direitos fundamentais e humanos, e nega a eles acesso à assistência básica humanitária", declarou a diplomata em nota.
No caso do embaixador brasileiro, Delcy afirmou que a declaração será mantida até que "se restitua a ordem constitucional que o governo (Michel) Temer rompeu em nosso país irmão, após a destituição da presidente Dilma Rousseff", referindo-se ao processo de impeachment em 2016, quando Caracas já havia convocado seu embaixador em protesto.
 
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