Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
Presidente do Peru diz que ganhou 'algum dinheiro' com a Odebrecht
Até a semana passada, o presidente peruano negava qualquer envolvimento com a empreiteira
MARTIN BERNETTI/AFP/JC
Agência Estado
O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, disse na noite deste domingo (17) que "ganhou algum dinheiro" com os serviços que sua firma de consultoria privada prestou para a Odebrecht na década passada. O líder peruano está sob pressão para que renuncie após a revelação de que a empreiteira brasileira repassou quase US$ 800 mil, entre 2004 e 2006, à empresa da qual Kuczynski era sócio. Na época, ele era ministro do governo de Alejandro Toledo.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
O presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, disse na noite deste domingo (17) que "ganhou algum dinheiro" com os serviços que sua firma de consultoria privada prestou para a Odebrecht na década passada. O líder peruano está sob pressão para que renuncie após a revelação de que a empreiteira brasileira repassou quase US$ 800 mil, entre 2004 e 2006, à empresa da qual Kuczynski era sócio. Na época, ele era ministro do governo de Alejandro Toledo.
Em uma entrevista de uma hora transmitida pela televisão, Kuczynski repetiu que não tinha qualquer envolvimento direto na empresa de consultoria no momento em que os pagamentos foram feitos. Mas reconheceu que era acionista da firma, e que teria se beneficiado dos lucros provenientes dos serviços prestados à Odebrecht.
Até a semana passada, o presidente peruano negava qualquer envolvimento com a empreiteira. Por não ter revelado espontaneamente os pagamentos, o Congresso do país iniciou um procedimento de impeachment contra Kuczynski, sob a alegação de que ele demonstrou "incapacidade moral".