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Internacional

- Publicada em 10 de Dezembro de 2017 às 17:15

Para premiê de Israel, palestinos devem enfrentar a realidade

Manifestantes protestaram fora da embaixada dos EUA em Beirute

Manifestantes protestaram fora da embaixada dos EUA em Beirute


/ANWAR AMRO/AFP/JC
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem que os palestinos devem enfrentar a realidade: Jerusalém é a capital de Israel. Para ele, somente dessa maneira ambas as partes conseguirão caminhar em direção à paz.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem que os palestinos devem enfrentar a realidade: Jerusalém é a capital de Israel. Para ele, somente dessa maneira ambas as partes conseguirão caminhar em direção à paz.
Netanyahu afirmou, ainda, que Jerusalém tem sido a capital de Israel por 3 mil anos e "nunca foi a capital de nenhum outro povo". A declaração ocorreu em meio a protestos de árabes e muçulmanos contra a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e de transferir de Tel Aviv para lá a embaixada.
Ontem, o dia foi marcado por episódios de violência próximo à representação diplomática no Líbano e em outros locais. Manifestantes libaneses e palestinos entraram em confronto com forças de segurança em Beirute, contra a decisão. Os manifestantes queimaram uma imagem de Trump, bandeiras dos Estados Unidos e de Israel e pilhas de lixo. Como eles atiraram pedras, as forças de segurança responderam com gás lacrimogêneo e canhões de água.
Em Jerusalém, um palestino de 24 anos esfaqueou um segurança israelense em um terminal de ônibus. O jovem foi detido por transeuntes, e o segurança, levado a um hospital em situação crítica.
Hoje, o premiê se encontra com chanceleres da União Europeia, que tentarão apresentar a ele uma posição unificada em relação à decisão dos EUA sobre Jerusalém. Já em Paris, ele se reuniu ontem com o presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu. Segundo o jornal francês Le Monde, o presidente francês pediu ao premiê que quebre "o atual impasse" com os palestinos. Um dos gestos sugeridos seria o congelamento da construção de assentamentos. Netanyahu respondeu que, se o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, quiser a paz, deverá se "sentar e negociar" com Israel.
Macron reafirmou, ainda, que a França acredita na solução de dois Estados como a única opção viável para pôr fim ao conflito entre israelenses e palestinos. "A coisa mais importante sobre a paz é, em primeiro lugar, reconhecer que o outro lado tem o direito de existir, e uma das manifestações dessa negação é a simples recusa em se sentar com Israel", respondeu Netanyahu.
 
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