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Geral

- Publicada em 28 de Dezembro de 2017 às 22:20

Órgãos públicos tentam elaborar plano para moradores de rua de Porto Alegre

 População de rua na Capital já se aproxima de 5 mil pessoas

População de rua na Capital já se aproxima de 5 mil pessoas


FREDY VIEIRA/JC
O aumento acentuado da população de rua que se encontra no Viaduto Otávio Rocha - um dos cenários mais emblemáticos de Porto Alegre - foi alvo, na quarta-feira, de uma reunião do prefeito Nelson Marchezan Júnior com a Procuradoria-Geral do Município e a Fundação de Assistência Social e Cidadania. O objetivo é avançar na elaboração de um plano integrado, que atinja diferentes partes da cidade e encaminhe soluções para ao menos parte dessa população - que, segundo o próprio prefeito, já se aproxima de 5 mil pessoas.
O aumento acentuado da população de rua que se encontra no Viaduto Otávio Rocha - um dos cenários mais emblemáticos de Porto Alegre - foi alvo, na quarta-feira, de uma reunião do prefeito Nelson Marchezan Júnior com a Procuradoria-Geral do Município e a Fundação de Assistência Social e Cidadania. O objetivo é avançar na elaboração de um plano integrado, que atinja diferentes partes da cidade e encaminhe soluções para ao menos parte dessa população - que, segundo o próprio prefeito, já se aproxima de 5 mil pessoas.
"Tratar isso de forma paliativa, fazer um exemplo para sair na imprensa em um local ou outro de Porto Alegre e não resolver o problema humano é algo que já foi tentado várias vezes, e a cidade não aguenta mais paliativos em nenhuma área", afirma Marchezan. Ele rejeita o uso do termo "desocupação" para áreas como o viaduto, preferindo tratar como um esforço de "acolhimento e encaminhamento para tratamento específico". A intenção é desenvolver ações de forma multissetorial, envolvendo diferentes órgãos da prefeitura e sem descartar a busca de parcerias. O plano, porém, ainda não está delineado, e Marchezan evita dar prazos.
As divergências sobre a situação tiveram impacto significativo na saída da antiga secretária de Desenvolvimento Social, Maria de Fátima Paludo. Ela via o viaduto do Centro da Capital como uma área prioritária, a partir da qual ações poderiam ser expandidas para outras regiões - um entendimento não compartilhado pelo gabinete.
Marchezan admite que havia uma divergência de visões sobre o tema. "O que houve é que não foi (apresentado) algo que desse atendimento completo para as pessoas. É uma situação delicada, e não queremos que fique assim, mas também não queremos tapar o sol com a peneira."
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