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Geral

- Publicada em 25 de Dezembro de 2017 às 16:52

Droga que previne contágio pelo HIV chega ao SUS

Um medicamento que impede a propagação do vírus HIV na corrente sanguínea, já indicado como terapia antirretroviral nos Estados Unidos e em países da Europa, estará disponível, ainda neste mês, para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em 12 estados. Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Manaus e São Paulo serão as primeiras capitais a receber o medicamento. O comprimido, fabricado por um grupo norte-americano, já era indicado para o tratamento de soropositivos como parte do coquetel de Aids.
Um medicamento que impede a propagação do vírus HIV na corrente sanguínea, já indicado como terapia antirretroviral nos Estados Unidos e em países da Europa, estará disponível, ainda neste mês, para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em 12 estados. Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Manaus e São Paulo serão as primeiras capitais a receber o medicamento. O comprimido, fabricado por um grupo norte-americano, já era indicado para o tratamento de soropositivos como parte do coquetel de Aids.
A novidade é que o fármaco poderá ser utilizado, agora, por quem nunca entrou em contato com o vírus, mas pode estar exposto a ele durante a relação sexual. Vale lembrar, no entanto, que não protege o usuário contra outras infecções transmitidas sexualmente.
Segundo o médico Juan Carlos Raxach, coordenador da área de Promoção da Saúde e Prevenção da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, embora o Truvada, nome comercial do medicamento, tenha demonstrado 99% de eficácia nos testes clínicos para impedir a replicação do vírus HIV, não veio para substituir a camisinha.
"Está se falando muito que a profilaxia pré-exposição vem para acabar com o uso da camisinha. Chegou para ampliar as possibilidades de se prevenir da infecção do HIV. Então, ele não vai substituir a camisinha, mas, com certeza, ampliará a possibilidade de prevenção e dará oportunidade àquelas pessoas que não gostam de usar a camisinha de ter outro método para não se infectar com o vírus", explica Raxach.
A distribuição do remédio pelo SUS vai priorizar 7 mil pessoas com mais de 18 anos, consideradas grupos de risco de contaminação, incluindo profissionais de saúde, homens que se relacionam com homens, transexuais e casais sorodiscordantes - quando um dos parceiros é portador do HIV, e o outro, não. Antes do início da terapia, no entanto, é necessário fazer exames, uma vez que o remédio é contraindicado para pessoas com doenças renais e desgaste nos ossos.
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