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Saúde

- Publicada em 20 de Dezembro de 2017 às 22:28

GHC inicia em fevereiro obras de centro oncológico

Complexo oferecerá serviços de radioterapia e transplante de medula

Complexo oferecerá serviços de radioterapia e transplante de medula


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Está marcado para 1 de fevereiro o início da construção do novo Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Anunciado em 2008, o prédio de 14 mil metros quadrados centralizará em um só lugar o atendimento para pessoas com câncer e oferecerá novos serviços, como radioterapia e transplante de medula óssea. A edificação será levantada ao lado do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na zona Norte de Porto Alegre. A previsão é que a obra demore de dois a três anos para ser concluída.
Está marcado para 1 de fevereiro o início da construção do novo Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC). Anunciado em 2008, o prédio de 14 mil metros quadrados centralizará em um só lugar o atendimento para pessoas com câncer e oferecerá novos serviços, como radioterapia e transplante de medula óssea. A edificação será levantada ao lado do Hospital Nossa Senhora da Conceição, na zona Norte de Porto Alegre. A previsão é que a obra demore de dois a três anos para ser concluída.
Na tarde de ontem, o vereador Mendes Ribeiro (PMDB) confirmou a aprovação, no plenário da Câmara Municipal, do projeto de lei complementar do Poder Executivo que modifica o regime urbanístico do conjunto de terrenos onde estão situados os hospitais Nossa Senhora da Conceição e da Criança Conceição. Com isso, será possível dar início à construção de novos prédios no complexo. "Essa ação traz melhor atendimento em saúde e adoção de tecnologias que não eram possíveis. Soluções inteligentes, que não oneram, trazendo mais saúde aos porto-alegrenses", salientou o vereador.
Conforme o projeto, a alteração no regime urbanístico decorre da necessidade de a estrutura física do complexo hospitalar incorporar a implantação de novas tecnologias para o Serviço de Diagnóstico e Tratamento. Na reorganização física, serão retiradas do prédio do Hospital Nossa Senhora da Conceição todas as áreas de diagnóstico, terapia, apoio técnico e logístico, "possibilitando a adequação e a humanização das unidades de internação e apoio". No caso do Hospital da Criança Conceição, "pelas condições precárias do atual prédio", a proposta é construir um novo hospital incorporando a maternidade do Conceição.
Segundo o diretor técnico do GHC, Mauro Sparta, muitas questões morosas precisaram ser resolvidas para que a obra fosse possível. Primeiro, era preciso acertar a cedência da área onde a construção ocorrerá, na qual, antes, havia uma praça. "Houve todo um processo democrático, com consulta ao Orçamento Participativo e acordo com o município, que tinha uma dívida com o hospital", relata.
 

Verba está garantida para parte dos trabalhos; direção tentará nova fatia de emendas parlamentares

Com o terreno cedido em 2015, começou-se a fazer o projeto da obra, que levou um ano e meio para ser concluído. A partir daí, foi lançada a licitação, com estimativa inicial da execução em R$ 100 milhões. A vencedora, Sial Construções Civis, fez um desconto e cobrou R$ 75 milhões. A fase, agora, é da busca pelos recursos - R$ 33 milhões já estão garantidos, através de emendas parlamentares de 31 deputados federais e três senadores gaúchos. O valor já assegura os trabalhos de 2018 e de uma parte de 2019.
A direção do GHC espera obter o restante do dinheiro com as emendas parlamentares dos próximos anos. Já há previsão de R$ 86 milhões em emendas do ano que vem, destinadas a obras no Rio Grande do Sul, e o hospital almeja conquistar uma fatia desse valor para concluir o prédio.
Conforme o diretor Mauro Sparta, de cada quatro pacientes internados nos hospitais do GHC, um é oncológico. "A demanda está cada vez maior, e essa necessidade se expressa muito fortemente. Há uma demanda reprimida enorme na Região Metropolitana", observa. Em 2016, 6 mil pacientes oncológicos foram atendidos pelo grupo. A perspectiva é que, com o centro, seja possível triplicar esse atendimento.
Serão compradas três máquinas de radioterapia, serviço inexistente atualmente no Conceição - o paciente que já fez quimioterapia e foi operado precisa entrar em uma fila de espera para fazer radioterapia em outro lugar. Duas das máquinas funcionarão 24 horas por dia para atender exclusivamente à demanda do GHC. A outra atenderá também à demanda da fila de espera geral do Sistema Único de Saúde (SUS).