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- Publicada em 04 de Dezembro de 2017 às 15:54

Familiares de vítimas da Boate Kiss emitem nota sobre resultado de julgamento

A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) se manifestou em nota sobre o resultado do julgamento da última sexta-feira (3), no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em que foi decidido que os réus do caso da Boate Kiss Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão não irão a júri popular.
A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) se manifestou em nota sobre o resultado do julgamento da última sexta-feira (3), no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em que foi decidido que os réus do caso da Boate Kiss Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Londero Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão não irão a júri popular.
O julgamento dos desembargadores do 1º Grupo Criminal do TJ teve 4 votos favoráveis ao recurso dos réus e 4 contrários, um empate, caso em que a legislação estabelece que deve prevalecer a decisão que favoreça os autores do recurso. Assim, como os embargos infringentes foram interpostos pelos réus, ficou mantida a decisão do relator desembargador Victor Luiz Barcellos Lima de não levar aos réus a júri popular.
Conforme o relator, a conduta dos réus não pode ser considerada dolosa, já que a boate "funcionava regularmente, embora com algumas pendências, sem obstáculo das autoridades encarregadas da fiscalização, somando-se o fato de que o 'show' pirotécnico já havia sido realizado anteriormente, sem qualquer incidente", afirma Barcellos Lima.
Segundo a AVTSM, a justificativa dos votos de alguns desembargadores foi que os familiares não podem tratar esse processo com rancor e raiva e que eles fizeram manifestações contra o promotor do MP-RS Ricardo Lozza e o advogado Jader Marques, que defende Elissandro Spohr, sócio da boate. Em nota, a associação pergunta: "estávamos tratando de manifestações sobre cobrança de justiça dos familiares ou sobre dolo ou culpa?". "Não ficamos contra os votos, mas ressaltamos que fomos lá para saber o que era dolo e o que era culpa. Estamos até agora nos perguntando o que fomos fazer lá, dizem os parentes das vítimas da tragédia.
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