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O Grêmio já está em solo árabe. A delegação tricolor desembarcou quinta-feira, em dois voos distintos, nos Emirados Árabes Unidos, para iniciar a reta final de preparação para o confronto pelas semifinais do Mundial de Clubes, na próxima terça-feira, às 15h. Antes disso, porém, as atenções do grupo de jogadores, comissão técnica e direção estão voltadas para o confronto deste sábado, quando os mexicanos do Pachuca encaram os marroquinos do Wydad Casablanca. Deste jogo, sai o adversário gremista.
A delegação chegou em Dubai, e posteriormente viajou para Al Ain, a 140 quilômetros do maior dos emirados, onde o time ficará hospedado e jogará a semifinal. Os últimos trabalhos de Renato Portaluppi não devem resultar em surpresas na escalação que vai a campo na terça-feira que vem.
A única dúvida reside no substituto de Arthur no meio-campo. O favorito para ocupar a vaga é o volante Michel. Antigo titular do time, o jogador perdeu espaço entre os preferidos de Renato na reta final da Libertadores e Jailson ganhou a posição. Com a lesão de Arthur, tornou-se a reposição natural, por estar com ritmo de jogo. A recuperação de Maicon, porém, colocou um ponto de interrogação na relação dos 11 jogadores que iniciarão o jogo do dia 12. Apesar de ter características mais próximas do meia que saiu, Maicon vem de longo tempo fora dos gramados, se recuperando de uma cirurgia no tendão de Aquiles, o que tende a inviabilizar sua escolha.
Outra questão que será tratada diz respeito à renovação de contrato do técnico Renato Portaluppi. Antes da viagem, o presidente Romildo Bolzan Júnior chegou a dizer que voltaria dos Emirados Árabes com o contrato do treinador renovado. Gérson Oldenburg, empresário de Portaluppi, deve se reunir com a direção gremista no domingo.
Duelo entre Pachuca e Wydad Casablanca define rival tricolor neste sábado
O adversário gremista será conhecido neste sábado, em Al Ain. Os mexicanos do Pachuca e os marroquinos do Wydad Casablanca se enfrentam às 11h pela semifinal do Mundial de Clubes. Um dos principais nomes deste confronto é o goleiro do Pachuca, Óscar Pérez. Aos 44 anos, o camisa 1 conquistou diversos títulos pelas equipes que defendeu e até com a seleção mexicana, vestindo a camisa do país em mais de 50 oportunidades, mas nunca disputou um Mundial de Clubes.
"Estou muito feliz e empolgado por estar na disputa do Mundial de Clubes. Nunca tive sorte suficiente para jogar um antes e agora terei a chance. Vou tentar aproveitar e dar o meu melhor", disse.
O camisa 1 usou sua experiência para alertar os companheiros sobre as dificuldades da estreia, diante do time de Marrocos. "Serão partidas muito difíceis e de um nível realmente alto. Temos que estar muito bem preparados, tanto na parte física quanto na mental. A primeira partida é absolutamente vital", avaliou.
Pérez conquistou dez títulos de peso ao longo da carreira, inclusive a Copa das Confederações de 1999, na decisão contra o Brasil, e vestiu a camisa do México em três Copas do Mundo - 1998, 2002 e 2010. O goleiro havia determinado o Mundial de Clubes como o seu último capítulo no futebol, mas, agora, admite repensar esta decisão.
Já o campeão da África conta com o apoio de uma fanática torcida, reconhecido no Marrocos por ser um clube de massa. O Raja, principal rival local, é mais familiar aos brasileiros, já que eliminou o Atlético-MG, em 2013, acabando com o vice-campeonato ao perder para o Bayern de Munique. Com poucos jogadores conhecidos, o destaque da equipe é o meia-atacante Achraf Bencharki, de 23 anos. Para chegar ao Mundial, o Wydad acabou com um jejum de 28 anos sem conquistar o continente.
No outro jogo do dia, os anfitriões do Al Jazira recebem o Urawa Reds, do Japão. A partida será realizada às 14h30min, em Abu Dhabi.