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Economia

- Publicada em 29 de Dezembro de 2017 às 10:07

Taxa de desemprego fica em 12% no trimestre até novembro, afirma IBGE

Apesar da queda, o País ainda tinha 12,6 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre até novembro

Apesar da queda, o País ainda tinha 12,6 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre até novembro


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Estado
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de 12% é a maior para os trimestres encerrados em novembro desde o início da série da Pnad Contínua, em 2012. No trimestre até outubro, o resultado ficou em 12,2%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.142 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 191,9 bilhões no trimestre até novembro, alta de 4,5% ante igual período do ano anterior.
O mercado de trabalho no País perdeu 857 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 2,5% no trimestre encerrado em novembro ante igual período do ano anterior, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados.
Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 6,9%, com 718 mil empregados a mais, na mesma base de comparação. O total de empregadores cresceu 5,8% ante o trimestre até novembro de 2016, com 243 mil pessoas a mais.
O trabalho por conta própria cresceu 5% no período, com 1,1 milhão de pessoas a mais nessa condição. A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou 6,7%, com 141 mil ocupados a mais. O setor público gerou 142 mil vagas, um aumento de 1,2% na ocupação nessa categoria.
Houve aumento de 250 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 4,1% de ocupados a mais nessa função.

População desocupada soma 12,6 milhões no trimestre até novembro

Apesar da queda no desemprego nos últimos meses, o País ainda tinha 12,6 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado significa que há mais 439 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um aumento de 3,6%.
Ao mesmo tempo, foram criados 1,738 milhão de postos de trabalho no período de um ano. Isso porque o total de ocupados cresceu 1,9% entre o trimestre encerrado em novembro de 2016 e igual período deste ano. O contingente total da população ocupada, de 91,9 milhões de pessoas, é o maior desde o quarto trimestre de 2015, quando o contingente havia ficou em 92,2 milhões de pessoas.
Essa dinâmica fez a taxa de desemprego passar de 11,9% no trimestre até novembro de 2016 para 12% no trimestre encerrado em novembro de 2017.
Em novembro, o País tinha 86 mil brasileiros a menos na inatividade, em relação ao patamar de um ano antes. O recuo na população que está fora da força de trabalho foi de 0,1% ante o trimestre encerrado em novembro de 2016. O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado pelo IBGE em 54,4% no trimestre terminado em novembro.
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