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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2017 às 18:16

Rio Grande do Sul foi estado que mais criou empregos em novembro, com 8,7 mil vagas

Grupo como Walmart abriram vagas e anunciam novos postos no Estado em dezembro

Grupo como Walmart abriram vagas e anunciam novos postos no Estado em dezembro


JOE RAEDLE/AFP/JC
O Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro que mais criou vagas em novembro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho. 
O Rio Grande do Sul foi o estado brasileiro que mais criou vagas em novembro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho. 
O Estado gaúcho criou 8.753 novos empregos no mês passado, com os setores do Comércio (4.567) e da Agropecuária (3.973) se destacando na criação de novas vagas, contrapondo cortes realizados em áreas como a Indústria de Transformação (875) e a Construção Civil (733). Para dezembro, grupos de varejo como o Walmart, por exemplo, anunciaram abertura de 100 vagas para o mercado gaúcho.
Em novembro, a variação relativa foi de 0,35% de aumento no número de vagas. No mesmo mês do ano passado, haviam sido criadas 1.191 novas vagas. No ano, o saldo é positivo em 16.715 empregos (+0,66%), enquanto o acumulado dos últimos 12 meses é de queda de 11.909 vagas (-0,46%).
Atrás do RS estão estados como Santa Catarina (4.995) e Rio de Janeiro (3.038), que também criaram postos. Já São Paulo foi o estado que mais fechou empregos em novembro, com queda de 17.611 posições (-0,15%).

País fechou mais de 12 mil vagas formais 

Mesmo com os primeiros contratos de trabalho firmados a partir da reforma trabalhista, o Brasil fechou 12.292 vagas de emprego formal em novembro, de acordo com o Caged. O saldo negativo de novembro interrompe a sequência de sete meses seguidos de geração de empregos formais e decorre de 1.111.798 admissões e de 1.124.090 demissões.
O dado inclui contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial. As regras começaram a vigorar em 11 de novembro. A expectativa dos defensores das mudanças era de que a nova lei facilitaria contratações e poderia aumentar o número de empregos no país.
No acumulado de 2017 até novembro, há uma abertura de 299.635 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, há um fechamento de 178.528 vagas.
O resultado mensal foi puxado pela indústria da transformação, que fechou 29.006 postos formais em novembro. Também tiveram desempenhos negativos os setores de construção civil (-22.826), agropecuária (-21.761), serviços (-2.972), administração pública (-2.360), indústria extrativa mineral (-1.155) e os serviços de utilidade pública (-814). O único setor com geração de vagas foi o comércio, que abriu 68.602 novos postos em novembro. 

Para Nogueira, 'saldo negativo foi pequeno'

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o saldo negativo foi pequeno em novembro. "Isso não significa um interrupção do processo de retomada do crescimento do país. (...) O mês de novembro tem tendência de apresentar saldo negativo", disse.
Em novembro do ano passado, o saldo foi negativo em 116,7 mil postos e, em 2015, as demissões superaram as contratações em 130,6 mil. Nos anos anteriores, com crescimento da economia, houve criação de postos de trabalho. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, foram criados 299,6 mil postos de trabalho. Em 12 meses, contudo, o saldo está negativo em 178,5 mil.
O Ministério do Trabalho espera, para 2018, a criação de 1,78 milhão postos de trabalho, se o crescimento da economia for de 3%. Considerando uma estimativa de avanço de 3,5% no próximo ano, o saldo de emprego formal pode superar 2 milhões de contratos.
Com informações do Estadão Conteúdo e da Folhapress
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