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Economia

- Publicada em 25 de Dezembro de 2017 às 18:20

Morte de Sperotto comove meio rural

Sperotto recebeu homenagens de lideranças empresariais e políticas

Sperotto recebeu homenagens de lideranças empresariais e políticas


/JONATHAN HECKLER/arquivo/JC
O nome Carlos Sperotto, por duas décadas, esteve diretamente ligado ao agronegócio gaúcho e brasileiro. Desde 1997, o produtor exercia o cargo de presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). A relevância do dirigente pôde ser constatada devido aos inúmeros políticos, empresários e representantes do meio rural e da sociedade que compareceram ao seu velório (iniciado no sábado) e na cerimônia de cremação (ocorrida no domingo) para se despedir do líder de classe.
O nome Carlos Sperotto, por duas décadas, esteve diretamente ligado ao agronegócio gaúcho e brasileiro. Desde 1997, o produtor exercia o cargo de presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). A relevância do dirigente pôde ser constatada devido aos inúmeros políticos, empresários e representantes do meio rural e da sociedade que compareceram ao seu velório (iniciado no sábado) e na cerimônia de cremação (ocorrida no domingo) para se despedir do líder de classe.
O mandatário da Farsul estava internado no Hospital Moinhos de Vento, tratando um câncer, ao qual não resistiu. Casado, natural de Palmeira das Missões, Sperotto tinha 79 anos. Médico veterinário, formado pela Ufrgs em 1962, também era produtor de soja, milho, trigo e sementes de forrageiras, e criador de ovinos e bovinos de leite. O dirigente deixa a esposa, Mariana Geiss; os, filhos Marlova, Carlos Eduardo, Alexandre e Rafael; e três netos.
O velório ocorreu na sede da Farsul, onde estiveram presentes o ex-governador Pedro Simon (PMDB); os senadores Lasier Martins (PSD) e Ana Amélia Lemos (PP); os secretários de Transportes do Estado, Pedro Westphalen, e da Segurança Pública, Cezar Schirmer; além de presidentes de entidades setoriais.
O governador José Ivo Sartori (PMDB), em nota oficial, manifestou sua solidariedade: "Meu amigo Carlos Sperotto descansou. Um homem à frente de seu tempo, de posicionamento firme, honesto e íntegro, que deixa um legado inestimável para a agricultura do Rio Grande do Sul".
O secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo disse que "Sperotto sempre será lembrado como um grande líder do setor agropecuário gaúcho, nacional e internacional, de posições firmes e personalidade forte".
Sperotto também era presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae-RS, e a entidade publicou em seu site nota de pesar. Esta era a terceira vez em que Sperotto comandava o Sebrae-RS. As gestões anteriores foram as de 2002/2003 e de 2007/2008.
Com o falecimento de Sperotto, quem exercerá a presidência da Farsul é o vice-presidente da federação, Gedeão Pereira. "Era um grande lutador", afirma Gedeão. Conforme o dirigente, Sperotto destacou a Farsul dentro do cenário nacional. Entre as bandeiras levantadas por Sperotto e salientadas por Gedeão estavam o direito de propriedade e a liberação da transgenia. Gedeão já vinha, nos últimos 90 dias, exercendo interinamente a presidência da Farsul devido às limitações que a doença impôs a Sperotto.
Agora, o dirigente assumirá o comando da federação, assim como do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e da Casa Rural, até outubro de 2018, quando ocorrem novas eleições para o sistema Farsul.
Natural de Bagé, Gedeão tem 69 anos, é casado, pai de três filhos e avô de cinco netos. Com propriedades em Bagé e Dom Pedrito, é envolvido em atividades como pecuária, plantação de soja, arroz e reflorestamento.
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