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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2017 às 19:21

Bolsa tem alta de 2,41%

Meirelles afirmou que não haverá antecipação do rating do Brasil

Meirelles afirmou que não haverá antecipação do rating do Brasil


/JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
O Ibovespa fechou na pontuação máxima da sessão, com alta de 2,41%, aos 75.133 pontos - maior pontuação desde 27 de outubro -, após ter chegado a cair mais cedo com a notícia de que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings já teria comunicado ao Ministério da Fazenda que deve anunciar sua decisão sobre a nota de crédito do Brasil na próxima semana. As declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negando que a S&P tenha avisado o governo sobre um possível rebaixamento da nota do País serviram para dar impulso ao índice. O cenário externo positivo também contribuiu para o avanço da bolsa brasileira.
O Ibovespa fechou na pontuação máxima da sessão, com alta de 2,41%, aos 75.133 pontos - maior pontuação desde 27 de outubro -, após ter chegado a cair mais cedo com a notícia de que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings já teria comunicado ao Ministério da Fazenda que deve anunciar sua decisão sobre a nota de crédito do Brasil na próxima semana. As declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negando que a S&P tenha avisado o governo sobre um possível rebaixamento da nota do País serviram para dar impulso ao índice. O cenário externo positivo também contribuiu para o avanço da bolsa brasileira.
A possibilidade de a S&P fazer algum anúncio na semana que vem é cogitada, porque a agência avisou que não faz avaliações dos países em ano eleitoral, como no caso do Brasil em 2018. Meirelles participou na quarta-feira de três teleconferências com as agências S&P, Fitch e Moody's. As três já emitiram alertas ao governo brasileiro sobre o risco de rebaixamento caso a reforma da Previdência não seja aprovada.
Segundo o ministro, "não procede informação de que haveria antecipação de qualquer movimento de rating". Ele disse que explicou às agências a dinâmica de a votação da reforma da Previdência ter sido marcada para fevereiro e que a movimentação de rating não foi discutida com elas.
Mais tarde, Meirelles comentou que sua eventual candidatura à presidência da República pode jogar a favor da aprovação da reforma da Previdência. "Pode até ser bom", disse.
As declarações do ministro tranquilizaram o mercado e deram espaço para um rally na bolsa. As ações da Petrobras fecharam em alta de 4,07% (PN) e 4,32% (ON, na máxima). Entre os bancos, Itaú Unibanco PN ganhou 4,22% e Bradesco PN, 2,94%.
No cenário corporativo, um dos destaques desta tarde foi a disparada das ações da Embraer, que entraram em leilão com a notícia de que a Boeing teria realizado reuniões para a compra da fabricante brasileira de aviões. A Embraer confirmou estar em negociação com a Boeing para uma "potencial combinação de negócios". Ação ON da empresa terminou o pregão em alta de 22,50%, cotada a R$ 20,20.
O dólar fechou a sessão desta quinta-feira em alta, com investidores apreensivos com um possível rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela Standard & Poor's (S&P) na semana que vem. O motivo é que a agência não costuma revisar o rating de países em anos eleitorais para não influenciar o resultado nas urnas, por isso o temor de que a revisão aconteça ainda em 2017. O dólar à vista fechou com alta de 0,44%, a R$ 3,3106. O giro foi de US$ 1,279 bilhão.
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