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Economia

- Publicada em 25 de Dezembro de 2017 às 22:27

Cabify vai reforçar investimentos para incrementar ferramenta

Bárbara argumenta que adoção de cobrança dinâmica foi necessidade

Bárbara argumenta que adoção de cobrança dinâmica foi necessidade


/CLAITON DORNELLES/JC
Patricia Knebel
O ano foi de competição acirrada para as empresas de mobilidade urbana que atuam no Brasil, e a perspectiva é que 2018 continue aquecido. A Cabify, player espanhola que investiu US$ 200 milhões no Brasil nos últimos 12 meses, vai aumentar o time - já são cerca de 300 pessoas no País -
O ano foi de competição acirrada para as empresas de mobilidade urbana que atuam no Brasil, e a perspectiva é que 2018 continue aquecido. A Cabify, player espanhola que investiu US$ 200 milhões no Brasil nos últimos 12 meses, vai aumentar o time - já são cerca de 300 pessoas no País -
e os esforços em tecnologia e inovação. "Tivemos crescimento forte no Brasil e vamos seguir nesse ritmo. Queremos avançar na customização dos serviços e investir ainda mais em marketing para crescer a nossa base de motoristas e usuários ativos", conta a diretora global de Marketing e Crescimento da Cabify, Bárbara Calixto, que assumiu o cargo há três meses.
Para balancear essa dinâmica, aliás, recentemente a companhia aderiu à cobrança de um valor maior pelas corridas nos momentos de alta demanda, o que já era uma realidade, por exemplo, para os usuários do Uber. De acordo com a gestora, a adoção da tarifa de alta demanda foi uma necessidade.
"Começamos agora no mundo todo com esse modelo, e isso reflete a competição muito forte", diz. Segundo ela, os outros concorrentes estão oferecendo, e, se a Cabify não aderisse, isso iria impactar a disponibilidade de motoristas. Cada operação tem a sua metodologia de cálculo, e, no caso da Cabify, Bárbara conta que o foco foi compensar de forma justa os motoristas pelo tempo que a viagem vai tomar deles e garantir que o usuário consiga carro o mais rápido.
A gestora avalia a competição existente no País como saudável, mas demonstra preocupação, já revelada por outros gestores da Cabify, quanto à realidade de preços praticados por esse mercado.
"O gargalo dessa indústria ainda é conseguir motoristas suficientes para atender a toda demanda. Evidentemente que a dinâmica de preços, muitas vezes, é insustentável. Ainda tem muito subsídio no setor, mas a nossa expectativa é que, com o tempo, isso se estabilize", projeta.
A Cabify nasceu na Espanha, mas, na Europa, está presente apenas no seu país de origem e em Portugal. Todas as atenções estão voltadas para a América Latina, onde está em nove países. Isso se explica porque, na Europa, além da dificuldade de conseguir licenças para atuar, há mais opções de transporte alternativo à população. "Viemos resolver um problema de mobilidade que caiu como uma luva no mercado latino-americano. Crescer aqui é o nosso foco", relata.
 
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