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Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2017 às 15:58

Dados inteligentes ajudam a encontrar imóvel ideal

Gabriel Fiori, Amarildo Ribeiro e Rubem Knijnik, sócios da startup

Gabriel Fiori, Amarildo Ribeiro e Rubem Knijnik, sócios da startup


URBANIS/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
A Urbanis poderia ser apenas mais uma imobiliária recém-chegada ao mercado brasileiro. Mas não é. A startup aposta em uma nova forma de ajudar as pessoas a encontrarem o seu imóvel ideal, lançando mão de muita inteligência da informação e uma metodologia exclusiva chamada de Ciência Imobiliária, com mapas digitais e cruzamento de perfis.
A Urbanis poderia ser apenas mais uma imobiliária recém-chegada ao mercado brasileiro. Mas não é. A startup aposta em uma nova forma de ajudar as pessoas a encontrarem o seu imóvel ideal, lançando mão de muita inteligência da informação e uma metodologia exclusiva chamada de Ciência Imobiliária, com mapas digitais e cruzamento de perfis.
A opção foi escolher uma lógica invertida do mercado imobiliário tradicional, que geralmente parte da premissa de quem está vendendo. A ideia é que essa seja uma forma de agregar valor a esse negócio, já que, hoje em dia, tanto faz para o cliente qual imobiliária usar. Ele geralmente escolhe a que tiver o apartamento ou casa que lhe interessou a partir de pesquisas realizadas na internet.
"Criamos um driver de negócio voltado para quem está comprando. Agregamos valor na busca que a pessoa está fazendo, ela nos paga os 6% de comissão se encontramos o que ela busca, e pronto", relata Gabriel Fiori - que, ao seu lado, tem os sócios Rubem Knijnik Lucion e Amarildo Ribeiro.
O serviço é realizado em até 30 dias, e o cliente não paga nada a mais por isso. Por outro lado, a expectativa é reduzir a média de 30 visitas até encontrar o imóvel ideal em até 50%, na medida em que analisa o perfil e interpreta a cidade mental que traduz como as pessoas se relacionam com os locais que frequentam, fazem compras, estudam e trabalham.
Para modelar o seu negócio, a Urbanis aplicou centenas de entrevistas com a Opinion Box para, assim, identificar os principais fatores indutores de demanda para os diferentes perfis de clientes. Com isso, espera garantir um resultado com 94% de confiança (ou 6% de margem de erro). A partir disso, foram definidas algumas categorias, como casal jovem com filhos, solteiros, famílias com pet, casal maduro etc. Um resultado imediato dessa clusterização criada é que já não é mais preciso submeter as pessoas a centenas de perguntas a fim de identificar o seu perfil e, assim, afinar a busca pela casa ou apartamento.
Fiori comenta que a Urbanis adotou um modelo de negócio fortemente baseado em tecnologia. "Usamos ferramentas de mapas digitais interativos, agregamos vários bancos de dados e temos um algoritmo que faz uma leitura inteligente da malha urbana", conta.
Tudo é adaptado ao perfil do cliente. Se uma pessoa é cardíaca e precisa de cuidados, a startup aponta a região que será capaz de lhe oferecer um serviço mais rápido e qualificado, como hospitais, de preferência que aceitem o seu plano de saúde. E a mesma lógica é aplicada a outros perfis. "Nossa meta é construir um sistema com algoritmos inteligentes que permita que qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, possa obter resultados em tempo real. Esse é o nosso objetivo: tecnologia e escalabilidade", acrescenta Fiori.
Parte desse know how vem do fato de que a Urbanis é uma spin off da Urban Systems do Brasil, de São Paulo, especializada em inteligência de mercado e no desenvolvimento imobiliário; em avaliar a vocação de áreas urbanas para grandes empreendimentos imobiliários, como shoppings center, condomínios corporativos, construtoras e incorporadoras. Fiori, aliás, foi chief commercial officer da Urban Systems do Brasil, e trouxe de lá os insumos e insights para construir a lógica da ciência imobiliária. 
Inicialmente, o serviço estará disponível em Porto Alegre e, em seguida, na Região Metropolitana. Segundo o gestor, o Rio Grande do Sul foi escolhido em função da boa receptividade para projetos inovadores, especialmente em parcerias com universidades, como é o caso dos parques tecnológicos. "Além disso, o Sul do Brasil costuma ser utilizado por muitas empresas como mercado-teste para o lançamento de produtos e serviços. Se o modelo for validado, a expansão será mais tranquila e segura", antecipa.
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