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Consumo

- Publicada em 19 de Dezembro de 2017 às 19:12

Movimento do varejo cresce 0,2% até novembro

Segmento de móveis e eletrônicos foi o destaque no mês passado

Segmento de móveis e eletrônicos foi o destaque no mês passado


/JOHN MACDOUGALL/AFP/JC
O movimento do comércio do País atingiu o primeiro número positivo em 12 meses até novembro desde igual intervalo encerrado em junho de 2015, mostram os dados da Boa Vista SCPC. O indicador subiu 0,2% no período. "Após dois anos de retração, o indicador do comércio vem gradualmente se recuperando desde novembro de 2016, atingindo o primeiro número positivo desde junho de 2015, quando observado na aferição acumulada em 12 meses", destaca a nota da instituição.
O movimento do comércio do País atingiu o primeiro número positivo em 12 meses até novembro desde igual intervalo encerrado em junho de 2015, mostram os dados da Boa Vista SCPC. O indicador subiu 0,2% no período. "Após dois anos de retração, o indicador do comércio vem gradualmente se recuperando desde novembro de 2016, atingindo o primeiro número positivo desde junho de 2015, quando observado na aferição acumulada em 12 meses", destaca a nota da instituição.
Na comparação com outubro com ajuste sazonal, houve expansão de 2,5% em novembro, enquanto, frente ao mesmo mês de 2016, o crescimento foi de 8,5%.
A Boa Vista SCPC espera que a recuperação do setor se consolide nos próximos meses como efeito da redução dos juros, da expansão do crédito, da melhoria dos níveis de renda e do menor desemprego.
Por setores, em novembro ante outubro, móveis e eletrodomésticos tiveram o maior avanço, de 6,8%, descontados os efeitos sazonais. Em 12 meses, a alta foi de 0,4%.
A categoria de combustíveis e lubrificantes cresceu 0,7% em novembro, com ajuste sazonal, mas teve queda de 3,1% em 12 meses. Já o segmento supermercados, alimentos e bebidas aumentou 0,2% na margem, na série dessazonalizada, mas teve crescimento de 2% em 12 meses.

Confiança do consumidor cai 0,5% em dezembro, aponta pesquisa

A confiança do consumidor recuou 0,5% em dezembro, na segunda queda consecutiva registrada neste final de ano. É o que aponta o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em novembro, o índice já havia registrado um recuo de 0,2% sobre outubro. Com isso, o índice chegou a 100,5 pontos, apenas 0,2 ponto acima do apurado em dezembro de 2016. Ele está 7% abaixo da média histórica para o índice, que é de 108,1 pontos.
Na avaliação do economista da CNI Marcelo Azevedo, esse resultado indica que a recuperação do consumo tende a ser "moderada". A entidade avalia que o consumidor chega a este final de ano mais preocupado com o emprego e os preços.
O Inec questiona os entrevistados sobre suas expectativas de desemprego, inflação, renda pessoal, endividamento, situação financeira e intenção de compras. Em quatro desses componentes, os resultados foram negativos em dezembro.
A expectativa de queda no desemprego caiu 5,3% em dezembro ante novembro, enquanto a de queda da inflação recuou 2,6%. A expectativa quanto ao aumento da renda pessoal caiu 1%, enquanto a de consumo de bens de maior valor ficou em -1,3%.
Por outro lado, cresceu em 3,8% em relação à satisfação quanto à renda pessoal. O índice de endividamento cresceu 3,7%, o que indica redução do endividamento das famílias.
O Inec, realizado pelo Ibope para a CNI, ouviu 2.000 pessoas em 127 municípios no período de 7 a 10 de dezembro.