Os contratos futuros de petróleo fecharam sem direção única nesta segunda-feira (18), com os investidores digerindo indicadores de produção dos Estados Unidos.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em baixa de 0,19%, a US$ 57,99 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo tipo Brent para entrega no mesmo mês avançou 0,28%, a US$ 63,41.
Na última sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA caiu quatro, para 747 na última semana. O declínio encerrou uma sequência de três semanas de alta. "Com um preço saudável, existem plataformas de petróleo baixando em comparação com a conta anterior - eles deveriam estar adicionando equipamentos neste nível atual de preços", disse o chefe de pesquisa da corretora Marex Spectron, Geogi Slavov.
Ele disse que, como resultado dos esforços da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para limitar a oferta por meio de restrições na produção, o mercado está sendo percebido como bastante apertado. "Portanto qualquer notícia sobre limitar a oferta ainda faria o mercado reagir do lado positivo", explicou.
Além da Baker Hughes, uma possível greve no setor de petróleo da Nigéria alimentou os receios de interrupções do fornecimento da commodity durante a noite e ajudou a aumentar os preços do petróleo na manhã desta segunda-feira, mas relatos locais agora indicam que a possível greve foi cancelada.
Também durante o dia, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques da reserva estratégica de petróleo subiram 400 mil barris na semana encerrada em 15 de dezembro, para 663,3 milhões de barris.