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Economia

- Publicada em 18 de Dezembro de 2017 às 22:58

Acionista da BSBios estuda a compra da parte da Petrobras

Empresa possui unidades em Passo Fundo (foto) e em Marialva (PR)

Empresa possui unidades em Passo Fundo (foto) e em Marialva (PR)


/BSBIOS/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Pelo acordo dos acionistas, a R.P. BIO, que detém metade das ações da BSBios, têm o direito de preferência para comprar os outros 50% de participação que a Petrobras detém na empresa de biodiesel. E, segundo o diretor-presidente da BSBios, Erasmo Carlos Battistella, essa possibilidade será analisada nos próximos meses. O próprio Battistella é hoje o único acionista da R.P. BIO, que está aberta à possibilidade de ouvir propostas de outros investidores dispostos a auxiliar na compra das ações da estatal brasileira.
Pelo acordo dos acionistas, a R.P. BIO, que detém metade das ações da BSBios, têm o direito de preferência para comprar os outros 50% de participação que a Petrobras detém na empresa de biodiesel. E, segundo o diretor-presidente da BSBios, Erasmo Carlos Battistella, essa possibilidade será analisada nos próximos meses. O próprio Battistella é hoje o único acionista da R.P. BIO, que está aberta à possibilidade de ouvir propostas de outros investidores dispostos a auxiliar na compra das ações da estatal brasileira.
Recentemente, a Petrobras informou que iniciou a etapa de divulgação da oportunidade (Teaser) referente ao processo de alienação da sua participação das ações detidas pela Petrobras Biocombustíveis (PBIO), subsidiária integral da Petrobras, na empresa BSBios, que correspondem a 50% do capital da companhia. A empresa detém a propriedade de duas usinas produtoras de biodiesel, localizadas em Passo Fundo e em Marialva (PR), sendo a maior produtora brasileira de biodiesel. Ambas as usinas têm capacidade de produção de 288 mil metros cúbicos ao ano de biodiesel.
Battistella acredita que o processo de venda da participação da Petrobras deva levar de três a seis meses. As operações da BSBios continuarão normais durante o processo. O dirigente considera a posição da Petrobras como uma decisão estratégica dentro do seu plano de desinvestimento. Inclusive, na nota distribuída pela estatal frisa que a notícia divulgada "está em consonância com a sistemática para desinvestimentos da Petrobras e está alinhada às orientações do Tribunal de Contas da União (TCU)".
Em 2014, o TCU realizou uma auditoria para analisar a associação entre a estatal e a BSBios, celebrada em 2011, sob a suspeita de superfaturamento. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, esse processo encontra-se, desde o dia 8 de dezembro de 2017, no gabinete do relator do processo, ministro Vital do Rêgo.
A saída da Petrobras da BSBios contrasta com a expectativa da melhora do mercado nacional de biodiesel. Battistella diz que a perspectiva é de que a economia melhore em 2018 e esse cenário reflita também no segmento de biocombustíveis. Além disso, em março, a atual mistura de biodiesel no diesel mineral, que hoje é de 8% (B8), será elevada para 10% (B10). O empresário argumenta que somente essa medida não resolverá todos os problemas do setor que hoje opera com ociosidade, porém já amenizará o cenário.
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