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Economia

- Publicada em 12 de Dezembro de 2017 às 18:28

Mercosul fez nova proposta para acordo com UE

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse ontem, após reunião entre representantes do Mercosul e da União Europeia (UE), que o bloco sul-americano, a pedido dos europeus, "colocou de novo na mesa uma nova proposta" de lista de produtos para o acordo de livre comércio entre os blocos.
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse ontem, após reunião entre representantes do Mercosul e da União Europeia (UE), que o bloco sul-americano, a pedido dos europeus, "colocou de novo na mesa uma nova proposta" de lista de produtos para o acordo de livre comércio entre os blocos.
Bruxelas quer que o acordo alcance 90% do fluxo comercial entre as regiões. O valor é acima do que o Mercosul havia proposto, entre 87% e 89%. Nunes não quis especificar quais são os produtos que foram incorporados. "Vocês vão ficar felizes, porque boa parte deles vocês compram no supermercado", disse na saída do palácio San Martín, sede da chancelaria argentina.
O ministro explicou que a nova proposta havia sido pedida "há algumas semanas, em Bruxelas, e faltavam alguns elementos para completar a lista, e nós a entregamos hoje (ontem)". Novamente indagado sobre a data em que o acordo poderia ficar pronto, Nunes indicou que a bola, agora, está com a UE. "Estamos esperando a reação deles, que estudem a proposta que apresentamos e verifiquem se é possível concluir essa parte mais difícil da negociação."
Apesar de alguns integrantes do governo brasileiro terem mencionado o próximo dia 21 como uma possibilidade para o anúncio do acordo, e os do governo argentino estarem almejando fazê-lo ainda durante o encontro da Organização Mundial do Comércio (OMC), que vai até hoje, Nunes afirmou que nada está garantido. "Pedimos à União Europeia que nos propusesse um programa de trabalho para que pudéssemos concluir o mais cedo possível, mas ainda há trabalho a ser feito, sobretudo do lado deles."
O chanceler notou boa vontade do outro lado. "Eles nos garantiram que vão estudar com uma visão muito positiva aquilo que nós propusemos. Mas eles, evidentemente, têm um mecanismo mais complexo de consulta, e vamos ter de esperar isso."
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