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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2017 às 18:04

Mercosul e UE estão próximos de acordo comercial

Chanceleres do Mercosul disseram ontem, em Buenos Aires, durante a reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), que estão próximos a acertar o acordo com a União Europeia (UE), mas que faltam detalhes que podem atrasar um pouco seu anúncio. "Todos queremos anunciar o mais rápido possível. Espero que consigamos fechar até o fim do ano", disse o ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
Chanceleres do Mercosul disseram ontem, em Buenos Aires, durante a reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC), que estão próximos a acertar o acordo com a União Europeia (UE), mas que faltam detalhes que podem atrasar um pouco seu anúncio. "Todos queremos anunciar o mais rápido possível. Espero que consigamos fechar até o fim do ano", disse o ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
"Estamos trabalhando muito e, quando uma pessoa trabalha muito, sempre faltam coisas", disse o chanceler paraguaio, Eladio Gonzaga. O chanceler argentino, Jorge Faurie, foi um pouco mais objetivo. "Uma vez que acordemos a parte mais substantiva, que pode ocorrer nestes dias, teremos seis ou sete meses de redação. A partir daí, mais dois a três anos para formatar o acordo", disse Faurie. Ele acrescentou, porém, que só o anúncio já mudará a dinâmica de comércio entre as duas partes, "porque, quando um empresário e um governo sabem que um acordo vai entrar em vigor, já faz as adaptações necessárias, já se prepara para se beneficiar dele, e as coisas já começam a se mover", disse.
Os chanceleres se recusaram a sinalizar quais itens têm travado a negociação. "A negociação está correndo agora. Faltam alguns elementos. Mas, numa negociação tão ampla como essa, com economias tão complexas, não se pode ficar preso a um único item", disse Nunes.
O chanceler argentino disse que um dos setores "sensíveis" das negociações é o farmacêutico. "O nível de desenvolvimento de nossa indústria farmacêutica não é o mesmo que tem a União Europeia. É um dos temas em que estamos trabalhando pontualmente, porque os governos querem proteger o acesso à saúde de sua população, enquanto os países que têm indústria mais desenvolvida querem vender mais medicamentos."
Faurie reforçou que o acordo com a UE não deve ser visto apenas como comercial. "Esse é um acordo político e histórico, estamos escolhendo com quem vamos nos associar num mundo em que o eixo do que era o comércio mundial vem mudando entre o Atlântico e o Pacífico. E nós somos, quase todos do Mercosul, essencialmente atlânticos. Os europeus também são atlânticos, e nós somos seus netos e bisnetos, historicamente."
Indagado se, como acordo político, era um gesto com relação à posição protecionista nos EUA, Faurie disse que "não se trata de mostrar uma oposição aos EUA. Estamos unidos àqueles que compartilham nossos valores. Nos EUA, há uma sociedade que compartilha os valores que temos aqui".
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