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Economia

- Publicada em 10 de Dezembro de 2017 às 21:33

Câmara volta a debater Previdência na quinta

Temer e Maia se reuniram no fim de semana para discutir a tramitação

Temer e Maia se reuniram no fim de semana para discutir a tramitação


EVARISTO SA/EVARISTO SA/AFP/JC
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, no sábado, ao presidente Michel Temer (PMDB), que vai pautar, a partir da próxima quinta-feira, as discussões sobre a reforma da Previdência. Em princípio, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que modifica as regras para se aposentar no Brasil será colocada em análise no plenário da Casa na semana do dia 18 de dezembro para ser votada, provavelmente, no dia 19, conforme afirmou o presidente Temer na sexta-feira em evento com empresários, em São Paulo. Temer disse, ainda, que a medida deverá ser encaminhada ao Senado em fevereiro de 2018. A ideia é concluir a votação em primeiro turno ainda neste ano, às vésperas do Natal.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, no sábado, ao presidente Michel Temer (PMDB), que vai pautar, a partir da próxima quinta-feira, as discussões sobre a reforma da Previdência. Em princípio, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que modifica as regras para se aposentar no Brasil será colocada em análise no plenário da Casa na semana do dia 18 de dezembro para ser votada, provavelmente, no dia 19, conforme afirmou o presidente Temer na sexta-feira em evento com empresários, em São Paulo. Temer disse, ainda, que a medida deverá ser encaminhada ao Senado em fevereiro de 2018. A ideia é concluir a votação em primeiro turno ainda neste ano, às vésperas do Natal.
Maia esteve reunido com Temer, no sábado no Palácio da Alvorada, junto ao tucano Antonio Imbassahy - que pediu demissão da Secretaria de Governo na sexta-feira - e ao deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que assumirá o cargo na próxima quinta-feira.
Em meio a articulações para a retomada da tramitação da PEC, encaminhada pelo governo para reformar a Previdência, a Câmara dos Deputados pode votar, nesta semana, projetos sobre outros temas, originários do próprio Congresso Nacional. A duas semanas do recesso parlamentar - que começa no dia 23 deste mês, às vésperas do Natal -, os deputados correm contra o tempo para tirar pendências da pauta do plenário e das comissões.
Após a reunião com Temer e Maia, Marun disse que o governo está confiante na aprovação da reforma ainda neste ano. "Tivemos uma boa notícia, que o foi o fechamento de questão do PPS", afirmou o futuro ministro. Além do PPS, já tinham fechado questão - o que significa, no jargão político, obrigar os deputados a votar favoravelmente ao texto, sob risco de punição - o PMDB, partido do presidente, e o PTB. "Temos expectativa em relação aos outros", disse Marun.
A nova data é pelo menos a terceira meta colocada pelo governo para a votação do projeto. Inicialmente prevista para 6 de dezembro, a colocação do documento em pauta no plenário foi adiada para a semana seguinte e, agora, postergada em mais uma semana. O motivo é a falta de segurança do Executivo e de seus aliados no Congresso em obter os 308 votos favoráveis necessários para a aprovação do texto.
Apesar do esforço do governo em chegar ao Natal com o projeto aprovado, a data pode não ser a última. Isso porque, mesmo se não for votada até o dia 19, como pretende o Planalto, Maia afirma que não desistirá da reforma. Em entrevista a uma rádio, o presidente da Câmara defendeu que a mudança na Previdência será sua agenda "de forma permanente", embora tenha reconhecido que a reunião de votos suficientes para a aprovação do texto ainda "está longe".
 
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