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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2017 às 09:38

Indicador Antecedente de emprego avança 1 ponto em novembro ante outubro, revela FGV

Indicador Coincidente de Desemprego avançou 1,5 ponto no período, após duas quedas

Indicador Coincidente de Desemprego avançou 1,5 ponto no período, após duas quedas


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Agência Estado
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 1,0 ponto em novembro ante outubro, para 103,9 pontos, o nível mais elevado da série histórica iniciada em junho de 2008, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (7). Segundo a FGV, a terceira alta consecutiva do indicador sinaliza continuidade da tendência de evolução favorável do mercado de trabalho no curto prazo.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 1,0 ponto em novembro ante outubro, para 103,9 pontos, o nível mais elevado da série histórica iniciada em junho de 2008, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (7). Segundo a FGV, a terceira alta consecutiva do indicador sinaliza continuidade da tendência de evolução favorável do mercado de trabalho no curto prazo.
"A elevação do IAEmp vem em linha com a expectativa de melhora do crescimento da economia brasileira em 2018. O crescimento ainda é fraco em 2017, mas as expectativas para 2018 são positivas", avaliou o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 1,5 ponto em novembro ante outubro, para 98,6 pontos, após duas quedas seguidas.
"O ICD ficou relativamente estável ao longo dos últimos meses. O nível elevado do índice mostra que os consumidores, mesmo após alguma queda da taxa de desemprego e da geração de novos postos de trabalho dos últimos meses, ainda enfrentam um mercado de trabalho bastante complicado. Apesar da melhora do mercado de trabalho, deve-se esperar uma taxa de desemprego ainda elevada nos próximos meses", completou Barbosa Filho.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, três dos sete componentes tiveram avanços em novembro, com destaque para os que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes na Sondagem da Indústria de Transformação (+9,8 pontos) e a expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes da Sondagem do Consumidor (+8,0 pontos).
No ICD, as famílias que mais contribuíram para a alta do indicador foram as duas com renda mais baixa: consumidores com renda familiar até R$ 2.100,00 (+3,5 pontos) e a faixa entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 (+3,1 pontos).
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