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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2017 às 18:06

Crédito imobiliário deve ter retomada no próximo ano

Concessões de empréstimos pelo FGTS devem chegar a R$ 72 bilhões

Concessões de empréstimos pelo FGTS devem chegar a R$ 72 bilhões


/ELZA FIÚZA/ABR/JC
O financiamento para a compra e a construção de imóveis no Brasil deve entrar em trajetória de crescimento no próximo ano, impulsionado pela redução dos juros e da inflação, alinhado ao avanço gradual da geração de empregos, ajudando a aquecer o mercado imobiliário. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Gilberto Duarte de Abreu Filho.
O financiamento para a compra e a construção de imóveis no Brasil deve entrar em trajetória de crescimento no próximo ano, impulsionado pela redução dos juros e da inflação, alinhado ao avanço gradual da geração de empregos, ajudando a aquecer o mercado imobiliário. A estimativa é do presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Gilberto Duarte de Abreu Filho.
"A perspectiva para o cenário macroeconômico é benigno para 2018", afirmou ontem. Abreu destacou que os financiamentos deverão atingir em 2017 o montante de R$ 117 bilhões, o que corresponde a uma leve alta de 1% em relação a 2016. "Apesar da crise nacional, o volume de desembolsos é grande perto da série histórica", observou o executivo, citando o pico do setor em 2014 (R$ 156 bilhões) e os números considerados expressivos dos anos seguintes: 2015 (R$ 129 bilhões) e 2016 (R$ 116 bilhões).
O presidente da Abecip observou também que o crescimento de 1% neste ano pode ser visto de maneira positiva, porque houve uma mudança de trajetória no volume de desembolsos, que chegaram a registrar baixa superior a 10% no primeiro semestre. Essa alteração no cenário reforça as projeções de uma retomada mais robusta no ano que vem, avaliou.
Em 2017, o crescimento do crédito imobiliário foi encabeçado pela concessão de empréstimos com recursos originados no FGTS, que baterão R$ 72 bilhões, alta de 4,1%. Por sua vez, o crédito oriundo da poupança somará R$ 45 bilhões, retração de 3,5%.
O financiamento imobiliário com recursos originados nas cadernetas de poupança deve crescer 15% em 2018. O avanço deverá se concentrar nos empréstimos destinados à compra de moradias.
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