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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2017 às 17:58

Campo de mero representa 1/4 da área original de Libra

Agência Estado
A Petrobras conta com a contratação até o fim do ano da primeira plataforma que será instalada no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Além dessa, é projetada a instalação de mais três unidades. A segunda concorrência será lançada no primeiro trimestre do ano que vem. Mero corresponde a um quarto da área total de Libra, superprojeto que a estatal opera ao lado da Shell, Total, CNPC e CNOOC. A PPSA participa como representante dos interesses da União e gestora.
A Petrobras conta com a contratação até o fim do ano da primeira plataforma que será instalada no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Além dessa, é projetada a instalação de mais três unidades. A segunda concorrência será lançada no primeiro trimestre do ano que vem. Mero corresponde a um quarto da área total de Libra, superprojeto que a estatal opera ao lado da Shell, Total, CNPC e CNOOC. A PPSA participa como representante dos interesses da União e gestora.
O histórico da licitação da primeira plataforma de Libra é marcado por controversas, principalmente, com a indústria naval brasileira, que levou à Justiça a iniciativa da Petrobras de abrir a concorrência para fornecedores internacionais. A estatal alega que, se contratar no Brasil e respeitar os porcentuais de conteúdo local previstos no contrato de partilha firmado com a União, o preço da plataforma será 58% maior do que se a concorrência incluir possíveis produtores de bens e prestadores de serviços estrangeiros.
O plano de negócios da Petrobras prevê que essa plataforma, com capacidade para produzir 180 mil barris por dia, começará a operar em 2020. A data está mantida até que o contrato de construção da primeira embarcação seja assinado, disse o gerente-executivo de Libra, Fernando Borges. Executivos das sócias da estatal já afirmaram, no entanto, que a expectativa é de que a produção em grande escala aconteça de fato a partir de 2021.
Em fase de teste desde o último domingo, Mero produz hoje 17,5 mil barris por dia (bpd) e deve chegar a 40 mil bpd no prazo de 50 a 60 dias, quando deve ser iniciado a injeção de gás natural e, com isso, deve crescer o fator de recuperação do reservatório. Por enquanto, o projeto está com "o pé no freio", segundo o executivo da Petrobras. A primeira carga é esperada para o começo de janeiro. E o breakeven definido para o campo é de US$ 35 por barril. Dos ganhos com a produção, a meta será usada para compensar custos tidos até agora. Os demais 50% serão para pagar royalty e lucro-óleo à União.
"Estamos felizes com a qualidade da jazida", disse Borges. Ele negou, porém, que o tamanho da reserva seja de 8 bilhões a 12 bilhões de barris. "Essa foi a estimativa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) quando Libra foi descoberta", ressaltou. Segundo o executivo, o consórcio nunca trabalhou com essa projeção. Ele disse também que ainda é cedo para calcular se o restante da área, que possui prazo exploratório de 27 anos, é maior ou menor do que Mero.
Segundo Borges, a Petrobras se concentrou em conhecer a região do poço descobridor do reservatório, o que permitiu antecipar a declaração de comercialidade do projeto, e que, em outras áreas, encontrou uma geologia diferente da de Mero. Em teleconferência com a imprensa para tratar da declaração de comercialidade divulgada na noite de quinta-feira, 30, o executivo informou ainda que a quarta plataforma do projeto será instalada na região norte do campo.
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