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Cultura

- Publicada em 08 de Dezembro de 2017 às 08:20

Tiago Iorc e Milton Nascimento dividem o palco em show no Araújo Vianna

Show leva o nome do single Mais bonito não há, lançado pelos músicos em outubro deste ano

Show leva o nome do single Mais bonito não há, lançado pelos músicos em outubro deste ano


RAFAEL TRINDADE/DIVULGAÇÃO/JC
Cristiano Vieira
Parcerias é o que não faltam na longa carreira de Milton Nascimento - em meio século de música, ele já cantou com ícones como Elis Regina, Caetano Veloso, Chico Buarque e Peter Gabriel, para citar alguns. Agora, um outro nome se junta a essa lista: Tiago Iorc divide o palco do Araújo Vianna com Bituca - apelido carinhoso de Milton Nascimento - nesta sexta-feira, às 21h. Ingressos entre R$ 120,00 e R$ 200,00, à venda pelo site www.ingressorapido.com.br ou na bilheteria do Teatro do Bourbon Country.
Parcerias é o que não faltam na longa carreira de Milton Nascimento - em meio século de música, ele já cantou com ícones como Elis Regina, Caetano Veloso, Chico Buarque e Peter Gabriel, para citar alguns. Agora, um outro nome se junta a essa lista: Tiago Iorc divide o palco do Araújo Vianna com Bituca - apelido carinhoso de Milton Nascimento - nesta sexta-feira, às 21h. Ingressos entre R$ 120,00 e R$ 200,00, à venda pelo site www.ingressorapido.com.br ou na bilheteria do Teatro do Bourbon Country.
O show leva o nome do single Mais bonito não há, lançado por ambos em outubro deste ano. Em pouco tempo, a faixa já tinha entrado para a lista das mais ouvidas em todas as plataformas digitais. A ótima recepção da música foi um sinal para batizar a turnê com o mesmo nome, e indica mais uma parceria de sucesso. "Todo mundo que passou na minha vida é importante para mim. E eu não me arrependo de nenhuma (parceria) delas e, o mais importante: se pudesse, faria todas elas novamente", avisa o autor de Travessia.
Tudo começou em março deste ano. Tiago Iorc partiu para Juiz de Fora. Estava respondendo a um chamado de Nascimento, seu ídolo e seu fã, que queria conhecê-lo de perto. Tiago passou quatro dias na casa de Milton. Depois, se encontraram outras vezes. As visitas de amizade e música terminaram por gerar a parceria que deu origem à música e, agora, à turnê.
Para chegar a um repertório capaz de atingir gerações diferentes com a mesma intensidade, a dupla misturou canções do disco Troco likes (trabalho mais recente de Iorc) junto com algumas das músicas de Nascimento que marcaram época - além, é claro, de Mais bonito não há, faixa que dá nome ao show.
Nascimento salienta que a conexão com a nova geração de músicos é importante também para formar plateia. "Essa rapaziada de hoje em dia já chega sabendo de tudo. Eles sempre surpreendem a gente, porque o acesso às informações é direto, não é como antes", conta ele, que relembra: "na minha época, a gente tinha que esperar a música no rádio com lápis, papel, instrumento e caneta na mão, e cada um ficava encarregado de uma parte, letra, música etc. Hoje não, você acessa e já vem tudo pronto", explica Bituca.
A união de gerações e estilos parece ter agradado ao público. O repertório tem arranjos inéditos (voz e violão) para clássicos como Travessia, Paula e Bebeto, Caçador de mim, Clube da esquina 2, Nos bailes da vida e Ponta de areia. E, ao mesmo tempo, vai desfilar uma sequência de hits do cancioneiro de Iorc, como Amei te ver, Um dia após o outro, Alexandria, Coisa linda e Mil razões.
Milton Nascimento avisa que o show pode virar um DVD. "Estamos abertos para tudo de bom que pode surgir a partir dessa turnê. E isso inclui várias coisas, porque, para a gente, o mais importante é o seguinte: o que nosso público pedir, a gente faz. Estamos aqui por eles", completa.
O público gaúcho, por sinal, tem reverenciado Milton Nascimento. Ele esteve em Porto Alegre há poucos meses, em julho, com o show Semente da terra - nome que Nascimento recebeu de 37 lideranças espirituais da nação Guarani-Kaiowá em uma cerimônia realizada em 2010. O nome de batismo Guarani, concedido para pouquíssimas pessoas nascidas fora da tribo, surgiu a partir da percepção que os índios tiveram ao olhar uma foto de Milton - artista que, aos 75 anos, permanece em atividade e com agenda lotada.
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