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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Dezembro de 2017 às 21:56

Convencendo os deputados

O Palácio do Planalto botou o time de titulares e reservas em campo para, em três semanas, tentar convencer os deputados a votar a reforma da Previdência. O governo pretende chegar, no dia 15 de janeiro, com os votos necessários para aprovar o que está sendo, no momento, o maior desafio do presidente Michel Temer (PMDB) no Congresso Nacional. Hoje, o governo conta com 267 deputados que prometem votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Mas, para passar, são necessários 308 votos, um desafio nada fácil. Porém os líderes governistas estão confiantes. A meta é alcançar de 315 a 320 votos.
O Palácio do Planalto botou o time de titulares e reservas em campo para, em três semanas, tentar convencer os deputados a votar a reforma da Previdência. O governo pretende chegar, no dia 15 de janeiro, com os votos necessários para aprovar o que está sendo, no momento, o maior desafio do presidente Michel Temer (PMDB) no Congresso Nacional. Hoje, o governo conta com 267 deputados que prometem votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Mas, para passar, são necessários 308 votos, um desafio nada fácil. Porém os líderes governistas estão confiantes. A meta é alcançar de 315 a 320 votos.
Reciprocidade com governadores
Sob o comando direto de Temer, com a coordenação do novo ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), e o suporte dos vice-líderes do governo na Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB-SP) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), o governo começa a colocar em prática a estratégia para o final de ano e janeiro. Obrigar partidos aliados, como PSD e PR, a fechar questão para que a reforma da Previdência seja votada. Também faz parte do trabalho programado que o presidente, ministros e líderes utilizem o telefone para buscar convencer os parlamentares ausentes, que estão em suas bases eleitorais. Já o novo ministro Carlos Marun anunciou as negociações de reciprocidade com os governadores para que a reforma seja aprovada. O que o governo quer é que os governadores convençam os deputados de seus estados a votarem em favor da PEC.
Desafios do novo líder do PT
O novo líder do PT na Câmara dos Deputados, o gaúcho Paulo Pimenta, afirma que a liderança começa com grandes desafios e na discussão de grandes temas. Primeiro, é o anúncio da tentativa de votar a Previdência em fevereiro. O governo já anunciou que quer a proposta lida no dia 5 de fevereiro com uma data para votar que é 19 de fevereiro, uma semana depois do Carnaval. Para o líder do PT, "esse tema, com certeza, será o assunto principal na retomada do ano legislativo".
Jornada de mobilização
Pimenta anuncia que "a nossa operação, a partir de janeiro, estará toda voltada para Porto Alegre". O novo líder revelou que, a partir do dia 13 de janeiro, "nós vamos iniciar uma jornada de mobilização em todo o País, que vai culminar no dia 24. Então estes dois temas aí, a questão da democracia da defesa do (ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT) e a reforma da Previdência, são os principais desafios".
Inanição econômica
Na opinião do deputado Paulo Pimenta, o PT precisa ter a capacidade de apresentar para a sociedade brasileira um projeto de desenvolvimento. "O PT tem que mostrar que existe possibilidade para um plano B, como a retomada da atividade econômica". Segundo o deputado, tem que mostrar que o País pode voltar a crescer. "O Brasil entrou numa espécie de uma inanição econômica, e ela vem se agravando", avaliou.
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