Futebol

Parabéns, Grêmio, como vice-campeão do mundo, pela brilhante atuação tática contra o melhor time do planeta neste jogo histórico de sábado. A bem da verdade, o Grêmio foi obrigado a jogar assim e foi brilhante. Teve uma falha apenas que redundou no gol do Real Madrid, mas foi só. Lógico que teve que abdicar de atacar, pois, se assim fizesse, o resultado seria bem mais dilatado. Parabéns, presidente Romildo Bolzan, Renato Portaluppi e todo o plantel e torcida. Finalmente, agradecemos à pequena torcida do Real Madrid residente em Porto Alegre, que nos brindou com um tímido foguetório ao final da partida, sinal de reconhecimento. (Hans Peter Gerwy)

Fizeram muita divagação sobre uma certa vitória do Grêmio em cima do Real Madrid, quando era apenas uma hipótese, difícil, desejável pelos torcedores, mas uma hipótese. E, convenhamos, sem nenhuma gozação, os madrilenhos foram muito superiores. Um chute só a gol do Grêmio, assim mesmo de bola parada. É muito pouco, não dava mesmo para vencer. E no segundo gol do Real, o atleta não estava impedido, pois na mesma linha, a tevê mostrou seguidamente. (Adroaldo Camboim, Porto Alegre)

Dessa feita, foi a primeira vez que vi uma final maçante de Mundial, onde só um time desejava vencer. O outro oponente procurava passar as horas no carteado de paciência, montar um castelo de cartas, apenas bater o cartão turístico de presente, nada mais. Luan imitava um camelo perdido no deserto na tempestade de areia. Os mosqueteiros tricolores estavam a pensar nas férias e no Carnaval numa praia de ricaços qualquer. Perder de pouco, naquela de pipoqueiro "vai frouxo!", pegar um autógrafo do Cristiano Ronaldo na camiseta, fotos selfie juntos, colocar uma medalha prateada no peito, seguir viagem melancólica de retorno ao Real. Se houver uma remota possibilidade na próxima oportunidade, caso possa o meu pobre bolso, se for um time europeu multicampeão, já sei, nem vou perder o tempo de a receita, ficarei "solícito em prontidão na poltrona da residência de frente para a telinha". Será a melhor opção. (Hélder P. Mayer, produtor cultural, Alvorada/RS)

O brasileiro é indisciplinado ao extremo. Mas, ultimamente, esse comportamento errático tem sido escancarado além do tolerável. Ninguém respeita mais nada, pedestres fazem o que bem entendem nas ruas e culpam sempre os motoristas, um caminhão tomba em uma rodovia e logo é saqueado por populares que, à noite, ficam "indignados" contra os políticos que desviam recursos públicos. Estamos em uma baderna social! (Antonieta Herval, Guaíba/RS)