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Empresas & Negócios

- Publicada em 12 de Dezembro de 2017 às 15:34

Inteligência artificial na mira


XB100 - FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
A inteligência artificial já começa a ganhar orçamento próprio dentro das empresas no Brasil. Em alguns casos, o volume de recursos destinados a esse segmento vai aumentar em mais de cinco vezes em 2018 na comparação com este ano. Segundo estimativas da Gartner, os gastos com análise de dados que usam inteligência artificial devem somar US$ 182,5 milhões no país em 2017.
A inteligência artificial já começa a ganhar orçamento próprio dentro das empresas no Brasil. Em alguns casos, o volume de recursos destinados a esse segmento vai aumentar em mais de cinco vezes em 2018 na comparação com este ano. Segundo estimativas da Gartner, os gastos com análise de dados que usam inteligência artificial devem somar US$ 182,5 milhões no país em 2017.
O que vem impulsionando esse segmento é a busca pela redução dos custos e pelo aumento da produtividade. A forte concorrência entre as empresas de tecnologia tem permitido ainda a redução nos preços dos sistemas, tornando a inteligência artificial mais acessível às companhias, que vêm aplicando essas soluções em seus processos logísticos e até em produtos ou serviços vendidos diretamente aos consumidores.
Pete Warden, engenheiro de pesquisas da Google, destacou que o futuro da inteligência artificial está no reconhecimento de imagens. Ele cita o exemplo da integração entre câmeras e informação baseada em computação na nuvem.
"É como você apontar o celular e traduzir automaticamente qualquer coisa que está na imagem, como o nome de um restaurante. A imagem é enviada para o servidor e mostra a informação traduzida. A tendência é a criação de novas soluções cada vez mais rápidas."
Assim como a Google, a Qualcomm investe em sistemas de reconhecimento facial, que deverão ser utilizados em produtos, como celulares, e em sistemas de segurança usados por empresas e governos. Em conferência realizada pela Qualcomm no Havaí, que reuniu fabricantes de diversos setores, Cristiano Amon, presidente da Qualcomm Technologies, ressaltou que as empresas estão cada vez mais voltadas para a economia digital.
"Estamos investindo em uma conectividade cada vez mais rápida, processadores poderosos e máquinas capazes de aprender (o machine learning). Isso cria o que chamamos de economia digital." Donald Feinberg, vice-presidente de Pesquisas da Gartner, disse que a redução nos preços das soluções ajuda a impulsionar a aquisição dos sistemas. "A competição está crescendo e reduzindo os preços. Além disso, quanto mais usuários, menores os preços. Os descontos crescem à medida que a concorrência aumenta, chegando a 30% a 40%."
O Bradesco está dobrando o orçamento de inteligência artificial para 2018. A empresa, explicou Marcelo Câmera, gerente de inovação do banco, investiu em um robô que responde a 11 mil perguntas de clientes por dia por meio do aplicativo no celular. Agora, a ideia é a ampliar o serviço para o atendimento em voz. "Temos um programa de fomento à inovação. Os nossos atendentes de call center usam inteligência artificial para responder às questões. Esses programas interagem com o ser humano."
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