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Política

- Publicada em 29 de Novembro de 2017 às 18:54

Eliseu Padilha diz que ajustes na proposta da reforma 'chegaram no osso'

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), disse ontem que o governo não fará novas concessões na reforma da Previdência, como sugere o PSDB. Ele reiterou que a reforma da Previdência é um compromisso "irreversível" e prioridade "absoluta"do presidente Michel Temer (PMDB). Apesar do cronograma apertado, o ministro destacou que o governo trabalha para aprovar a proposta na Câmara ainda neste ano, em dois turnos. Padilha, no entanto, afirmou que ainda é cedo para começar a contar os votos favoráveis à votação, porque as conversas com os parlamentares se intensificaram nesta semana. Na próxima, observou, será possível obter uma contagem mais realista
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), disse ontem que o governo não fará novas concessões na reforma da Previdência, como sugere o PSDB. Ele reiterou que a reforma da Previdência é um compromisso "irreversível" e prioridade "absoluta"do presidente Michel Temer (PMDB). Apesar do cronograma apertado, o ministro destacou que o governo trabalha para aprovar a proposta na Câmara ainda neste ano, em dois turnos. Padilha, no entanto, afirmou que ainda é cedo para começar a contar os votos favoráveis à votação, porque as conversas com os parlamentares se intensificaram nesta semana. Na próxima, observou, será possível obter uma contagem mais realista
"As concessões do governo já chegaram no osso. Não haverá qualquer tipo de nova concessão (...). O governo trabalha para que tenha votação em primeiro e segundo turno na Câmara dos Deputados, se possível, ainda neste ano. O governo faz tudo o que está ao seu alcance. Mas quem define a pauta é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)", destacou o ministro.
Padilha disse que os ajustes propostos pelo PSDB na proposta não terão apoio do governo, porque as concessões já chegaram ao limite. Para facilitar a aprovação, foram retirados da proposta aposentadorias rurais, benefícios assistenciais e o tempo mínimo de contribuição foi mantido nos atuais 15 anos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O ministro, que afirmou que o governo está sempre sob "tensão", negou que pretenda pedir para os partidos aliados fecharem questão a favor da reforma previdenciária. O fechamento de questão - quando a sigla, na prática, obriga parlamentares a votarem em um sentido só, e pode até desfiliar rebeldes - seria uma "ilusão ingênua", disse.
 
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