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Política

- Publicada em 28 de Novembro de 2017 às 21:05

No Congresso, Joesley Batista fica calado em CPI e ouve provocações de parlamentares

Joesley Batista (à direita) disse apenas 'eu me mantenho em silêncio' durante a sessão

Joesley Batista (à direita) disse apenas 'eu me mantenho em silêncio' durante a sessão


Lula Marques/AGPT/Divulgação/JC
O empresário Joesley Batista, dono da JBS, permaneceu calado em reunião das CPIs da JBS e do BNDES para a qual foi convocado a depor, no Senado, nesta terça (28).
O empresário Joesley Batista, dono da JBS, permaneceu calado em reunião das CPIs da JBS e do BNDES para a qual foi convocado a depor, no Senado, nesta terça (28).
Seu advogado, Ticiano Figueiredo, afirmou aos parlamentares que Joesley não responderia às perguntas pela "situação jurídica" em que se encontra. Joesley está preso em São Paulo após ter sua imunidade, que havia sido adquirida em acordo de delação premiada, revogada.
"Eu me mantenho em silêncio", se limitou a repetir, a quase todos os questionamentos na sessão que durou cerca de quatro horas.
O empresário replicou de forma diferente apenas, murmurando fora do microfone, quando o presidente da CPI da JBS, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), perguntou quantos anos têm ele e seu irmão, Wesley.
Ataídes afirmou que pediria a rescisão do acordo de delação premiada do empresário caso ele decidisse permanecer quieto, como aconteceu. Segundo o senador, mesmo que tenha tido seus benefícios suspensos, o delator deveria se pronunciar na comissão por ter renunciado ao direito de ficar em silêncio ao firmar delação.
Ele ouviu quieto às provocações dos parlamentares. "Eu acho que o senhor não é tão bandido quanto o senhor confessa ser", afirmou o relator da CPI da JBS, Carlos Marun (PMDB-MS). "O senhor que era um mafiosinho de terceira categoria resolveu achar que era um Al Capone", prosseguiu, questionando a veracidade das afirmações da delação de Joesley, que implica o presidente Michel Temer, de quem Marun é um dos mais ferrenhos aliados.
Registraram presença na sessão 21 parlamentares de ambas as comissões. Eles também questionaram o papel da PGR (Procuradoria Geral da República) e do Ministério Público. 
Folhapress
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