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Política

- Publicada em 22 de Novembro de 2017 às 15:36

Temer nomeará aliado de Eduardo Cunha para comandar articulação política

Marun liderou tropa de choque de Cunha no processo que levou à cassação do parlamentar fluminense

Marun liderou tropa de choque de Cunha no processo que levou à cassação do parlamentar fluminense


MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO/JC
O presidente Michel Temer mudou de ideia e decidiu nomear o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) para chefiar a articulação política do Palácio do Planalto, como ministro da Secretaria de Governo. Na noite de terça-feira (21), em conversa com parlamentares da base aliada, o peemedebista foi convencido a recuar na permanência do ministro Antônio Imbassahy na pasta.
O presidente Michel Temer mudou de ideia e decidiu nomear o deputado federal Carlos Marun (PMDB-MS) para chefiar a articulação política do Palácio do Planalto, como ministro da Secretaria de Governo. Na noite de terça-feira (21), em conversa com parlamentares da base aliada, o peemedebista foi convencido a recuar na permanência do ministro Antônio Imbassahy na pasta.
Para oficializar a nomeação, o presidente se reuniu com Marun na manhã desta quarta-feira (22), quando o parlamentar disse que não pretende ser candidato à reeleição, condição estabelecida por Temer para a escolha. O novo ministro será anunciado na tarde desta quarta (22), antes de um jantar do presidente com deputados governistas para tentar costurar a votação da reforma previdenciária.
Marun foi indicado pela bancada do PMDB na Câmara. Ele foi o principal líder da tropa de choque do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no processo que levou à cassação e à prisão do parlamentar fluminense.
O nome de Marun enfrentava resistência de alguns partidos, como o PR e o PSD, que chegaram a sugerir nos bastidores a manutenção de Imbassahy no posto. O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendia a manutenção do ministro tucano.
A maioria dos partidos da base aliada, entretanto, cobrava a saída do tucano do posto desde que o PSDB começou a se afastar do governo. Temer chegou a admitir a permanência de Imbassahy, mas decidiu bater o martelo em um esforço para destravar a votação da reforma da Previdência. Aliados de Temer acreditavam que a permanência do tucano inviabilizaria a conquista de votos para aprovar a proposta.
Folhapress
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