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Política

- Publicada em 19 de Novembro de 2017 às 15:12

Caso da ministra Luislinda ganhou repercussão externa

Luislinda requereu ao governo receber R$ 61,4 mil sob alegação de trabalho escravo

Luislinda requereu ao governo receber R$ 61,4 mil sob alegação de trabalho escravo


WILSON DIAS/ABR/JC
Estadão Conteúdo
A revelação do pedido da ministra Luislinda Valois, que requereu ao governo receber R$ 61,4 mil sob alegação de trabalho escravo, ganhou repercussão internacional. No Reino Unido, o News Week trouxe como título Brazilian Official Feels Like a Slave Because She Only Earns US$ 10,000 a Month (Autoridade brasileira se sente como escrava porque ganha só 10 mil dólares por mês). A matéria ressalta que o pedido foi feito em "um País onde média salarial da população está em torno de R$ 2 mil e há milhões de cidadãos vivendo na pobreza". A mesma reportagem foi replicada em outros portais do Reino Unido.
A revelação do pedido da ministra Luislinda Valois, que requereu ao governo receber R$ 61,4 mil sob alegação de trabalho escravo, ganhou repercussão internacional. No Reino Unido, o News Week trouxe como título Brazilian Official Feels Like a Slave Because She Only Earns US$ 10,000 a Month (Autoridade brasileira se sente como escrava porque ganha só 10 mil dólares por mês). A matéria ressalta que o pedido foi feito em "um País onde média salarial da população está em torno de R$ 2 mil e há milhões de cidadãos vivendo na pobreza". A mesma reportagem foi replicada em outros portais do Reino Unido.
O espanhol El Diário mostrou que que "Polémica en Brasil tras pedido de ministra de DDHH para acumular sus salarios" (A polêmica no Brasil com o pedido da ministra de Direitos Humanos para acumular seus salários). O texto retrata que o governo brasileiro se envolveu em nova situação embaraçosa com o requerimento de Luislinda.
O argentino La Nacion diz que "Una ministra brasileña se queja de que la "esclavizan" (Uma ministra brasileira se queixa de sua escravidão'". O repórter destaca que a ministra, beneficiária de uma série de privilégios, reclama de não receber as remunerações integrais.
Luislinda Valois tem uma aposentadoria como desembargadora de R$ 30,4 mil. Como ministra, teria mais um salário de R$ 30 mil, mas devido ao teto constitucional não pode receber mais de R$ 33,7 mil. No entanto, em um pedido de páginas, Luislinda tentou receber R$ 61,4 mil sob alegação de "trabalho escravo".
O francês Invertália destaca que Brasil enfrenta "novela controversa" e traz o título: Controverse au Brésil après la demande du ministre des Droits de lHomme daccumuler leurs salaires (Controvérsia no Brasil com demanda da ministra dos Diireitos Humanos para acumular seus salários).
Já em Portugal, o Publico repercutiu a entrevista que a ministra Luislinda Valois deu à Coluna do Estadão. O título Ministra pede salário de mais de 16 mil euros. Porquê? "Trabalho de escravo". No texto, a reportagem mostrou que a Luislinda pediu para acumular pensão de juíza com o salário de ministra porque "como governante, tem de se apresentar "trajada dignamente": "É cabelo, é maquilhagem, é perfume, é roupa, é sapato, é alimentação"", retratou o jornal português.
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