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Política

- Publicada em 02 de Janeiro de 2018 às 22:26

Bancada gaúcha é a 16ª mais cara do Senado

Lívia Araújo
Os R$ 2.483.775,61 gastos pelos três senadores gaúchos em ressarcimentos da verba de gabinete desde o início da 54ª legislatura do Senado, em 2015, representam o 16º lugar no ranking das bancadas estaduais da Casa. Por não ter despesas com passagens aéreas, a bancada mais econômica é a do Distrito Federal, que gastou um montante de R$ 870,8 mil no período. Já a bancada mais cara do Senado pertence ao Amapá: de 2015 até agora, os senadores do estado gastaram um total de R$ 3,9 milhões.
Os R$ 2.483.775,61 gastos pelos três senadores gaúchos em ressarcimentos da verba de gabinete desde o início da 54ª legislatura do Senado, em 2015, representam o 16º lugar no ranking das bancadas estaduais da Casa. Por não ter despesas com passagens aéreas, a bancada mais econômica é a do Distrito Federal, que gastou um montante de R$ 870,8 mil no período. Já a bancada mais cara do Senado pertence ao Amapá: de 2015 até agora, os senadores do estado gastaram um total de R$ 3,9 milhões.
Com a lupa sobre a bancada gaúcha especificamente, o parlamentar que teve o maior volume de ressarcimentos no período foi Paulo Paim (PT): o senador pediu a devolução de R$ 1.083.790,43 equivalentes a 2.227 notas fiscais.
A rubrica com maior gasto pelo senador desde 2015 engloba "locação de meios de transportes destinados à locomoção dentro do estado de origem, hospedagem e alimentação do parlamentar ou de servidores comissionados e efetivos lotados em seu gabinete", que teve ressarcidos R$ 325.706,85. A média mensal de gastos do senador, em 36 meses de uso da cota, ficou em R$ 30.105,28.
Entre 95 senadores estão ou já estiveram em exercício nesta legislatura, no entanto, o gasto de Paim é apenas o 26º mais alto da casa. Os três senadores que utilizam o maior volume da cota parlamentar são João Capiberibe (PSB-AP), com R$ 1,4 milhões; Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), com R$ 1,3 milhões e Romero Jucá (PMDB-RR), também com R$ 1,3 milhões.
Em segundo lugar entre os gaúchos, vem o senador Lasier Martins (PSD), que ressarciu R$ 709.204,76, referentes a 737 notas fiscais. O maior montante gasto pelo parlamentar é com passagens aéreas (rubrica que também se estende aos servidores lotados no gabinete): desde 2015 Lasier ressarciu R$ 224.112,37. No ranking geral do Senado, Lasier está em 57º. O parlamentar gastou mensalmente, em média, R$ 19.700,13.
Os menores gastos da bancada gaúcha no período são da senadora Ana Amélia Lemos (PP), que ressarciu um total de R$ 435.600,14 em 1.151 notas fiscais, dos quais R$ 201.320,17 foram gastos com passagens aéreas, também a rubrica com maior montante entre as despesas da senadora. Ana Amélia tem também a menor média mensal de gastos, com R$ 12.100,00. Esse valor é menor que a quantia padrão da cota, de R$ 15 mil (que não inclui as passagens aéreas dos parlamentares). A senadora também está entre os parlamentares mais econômicos da Casa legislativa, no 76º lugar.
Já no "tíquete médio", Lasier Martins tem maior valor médio gasto por nota fiscal, de R$ 962,28; o gasto médio de Paulo Paim é de R$ 486,65; e o de Ana Amélia, de R$ 378,45.
Enquanto na Câmara dos Deputados, a chamada verba indenizatória tem uma média de R$ 44 mil mensais por deputado, divididas em 21 rubricas - além de ter algumas despesas estritamente individuais, como alimentação -, no Senado, a cota parlamentar corresponde a R$ 15 mil mensais por senador, com ressarcimentos em oito diferentes categorias. Os senadores também dispõem de um valor variável de cinco trechos aéreos entre Brasília e a capital do seu estado de origem, o que pode inflar o tamanho da verba para cada parlamentar.
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