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Política

- Publicada em 03 de Novembro de 2017 às 08:43

Ministra de Direitos Humanos desiste de pedir salário de R$ 61,4 mil

Após críticas, Luislinda Valois anunciou que desistiu do pedido feito ao Palácio do Planalto

Após críticas, Luislinda Valois anunciou que desistiu do pedido feito ao Palácio do Planalto


TCE-BA/DIVULGAÇÃO/JC
Após críticas, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, anunciou que desistiu do pedido feito ao governo para acumular o salário na pasta com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria um vencimento bruto de R$ 61,4 mil por mês. A informação foi divulgada por meio de nota da assessoria.
Após críticas, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, anunciou que desistiu do pedido feito ao governo para acumular o salário na pasta com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria um vencimento bruto de R$ 61,4 mil por mês. A informação foi divulgada por meio de nota da assessoria.
Na edição desta quinta-feira, a Coluna do Estadão revelou o pedido feito pela ministra à Casa Civil. No documento, de 207 páginas, Luislinda alega que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra diz que essa situação, "sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura".
"Considerando o documento sobre a situação remuneratória da ministra Luislinda Valois, o ministério informa que já foi formulado um requerimento de desistência e arquivamento da solicitação", diz nota divulgada nesta quinta-feira.
Antes de anunciar a desistência, Luislinda, em entrevista disse que é seu direito receber o valor integral para trabalhar como ministra porque o cargo impõe custos como se "vestir com dignidade" e "usar maquiagem". Ela também afirmou que não se arrepende de ter comparado seu caso ao trabalho escravo. "Todo mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo."
No documento encaminhado à Casa Civil, Luislinda justifica que, por causa da regra do teto, pela qual nenhum servidor pode receber vencimento superior ao de um ministro do Supremo Tribunal Federal - atualmente de R$ 33,7 mil -, seu salário de ministra cai para
R$ 32.292,00 brutos. O de desembargadora, de R$ 30.471,10, é preservado.
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