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Opinião

- Publicada em 29 de Novembro de 2017 às 16:02

Uma avenida para Lupicínio

Os porto-alegrenses estão cansados da briga entre vereadores de esquerda, centro e direita sobre qual nome deve ser dado à avenida de entrada de Porto Alegre, entre a ponte do Guaíba e a Rodoviária: a designação original, Castelo Branco, em homenagem ao primeiro presidente da República do governo militar; ou da Legalidade e da Democracia - fruto de projeto aprovado em 2014 pela Câmara de Vereadores e promulgado pelo então presidente da casa, vereador Mauro Pinheiro (ex-PT, hoje Rede), após silêncio do então prefeito José Fortunati. Recentemente, o ti-ti-ti da troca de nome voltou às manchetes dos jornais e noticiosos das rádios, TVs e da web, já que o Tribunal de Justiça determinou o retorno ao nome de batismo. Para dar fim ao bate-boca, acho que a melhor solução é dar à avenida o nome do cantor e compositor gaúcho e de renome internacional, mestre Lupicínio Rodrigues. Sei que já existe uma praça no bairro Menino Deus com seu nome, mas seria importante dar o nome a uma avenida de grande porte, que vai perpetuar o orgulho e o respeito que os gaúchos têm daquele que marcou, com sua música, a vida de muitas pessoas. Lupe, como era chamado desde pequeno, nasceu em Porto Alegre, em 1914, e faleceu em 1974. Compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muitos sentimentos, principalmente a melancolia por um amor perdido.
Os porto-alegrenses estão cansados da briga entre vereadores de esquerda, centro e direita sobre qual nome deve ser dado à avenida de entrada de Porto Alegre, entre a ponte do Guaíba e a Rodoviária: a designação original, Castelo Branco, em homenagem ao primeiro presidente da República do governo militar; ou da Legalidade e da Democracia - fruto de projeto aprovado em 2014 pela Câmara de Vereadores e promulgado pelo então presidente da casa, vereador Mauro Pinheiro (ex-PT, hoje Rede), após silêncio do então prefeito José Fortunati. Recentemente, o ti-ti-ti da troca de nome voltou às manchetes dos jornais e noticiosos das rádios, TVs e da web, já que o Tribunal de Justiça determinou o retorno ao nome de batismo. Para dar fim ao bate-boca, acho que a melhor solução é dar à avenida o nome do cantor e compositor gaúcho e de renome internacional, mestre Lupicínio Rodrigues. Sei que já existe uma praça no bairro Menino Deus com seu nome, mas seria importante dar o nome a uma avenida de grande porte, que vai perpetuar o orgulho e o respeito que os gaúchos têm daquele que marcou, com sua música, a vida de muitas pessoas. Lupe, como era chamado desde pequeno, nasceu em Porto Alegre, em 1914, e faleceu em 1974. Compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muitos sentimentos, principalmente a melancolia por um amor perdido.
Foi o inventor do termo dor de cotovelo. Nunca saiu de Porto Alegre, a não ser por uns meses, em 1939, para conhecer o ambiente musical carioca. Torcedor do Grêmio, compôs o hino tricolor, em 1953: Até a pé nós iremos/para o que der e vier/mas o certo é que nós estaremos/com o Grêmio, onde o Grêmio estiver. Seu retrato está na Galeria dos Gremistas Imortais, no salão nobre do clube. Deixou cerca de uma centena e meia de canções editadas. A ideia foi lançada. Agora, é esperar que algum vereador da Capital gaúcha encaminhe o projeto de lei, e que todos, independentemente de ideologias, aprovem a homenagem ao grande porto-alegrense Lupicínio Rodrigues.
Jornalista e cientista político
 
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