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Opinião

- Publicada em 07 de Novembro de 2017 às 15:47

A má gestão do dinheiro do contribuinte

Milton Friedman (1912-2006) foi um famoso economista americano, ganhador de um Prêmio Nobel de Economia por seus trabalhos sobre análise do consumo, teoria monetária e pela relevante contribuição para o entendimento da complexa política de estabilização econômica. Em uma das suas obras, intitulada "Livre para Escolher", Milton Friedman analisa a forma como as pessoas (e por analogia os governos) podem gastar o dinheiro.
Milton Friedman (1912-2006) foi um famoso economista americano, ganhador de um Prêmio Nobel de Economia por seus trabalhos sobre análise do consumo, teoria monetária e pela relevante contribuição para o entendimento da complexa política de estabilização econômica. Em uma das suas obras, intitulada "Livre para Escolher", Milton Friedman analisa a forma como as pessoas (e por analogia os governos) podem gastar o dinheiro.
A forma mais eficiente de gasto de dinheiro é quando alguém gasta o seu dinheiro consigo mesmo, pois desta forma buscará obter o máximo de benefícios pelo menor custo possível. Outra forma é quando uma pessoa gasta o seu recurso com terceiros e, desta maneira, ela tentará ter o menor custo possível (já que é seu custo), mas o benefício não necessariamente será o melhor. A terceira forma de gastar dinheiro (e aqui já se encontra muito dos agentes públicos) é gastar o dinheiro dos outros, consigo. Desta forma, se irá buscar o máximo de benefícios, sem se importar com os custos (já que este é problema de terceiros). Contudo, a quarta e pior forma de todas é quando se gasta os recursos de terceiros (o contribuinte), com terceiros. Desta forma, não se preocupa com os custos e tampouco com a maximização dos benefícios. Há que se ressaltar, ainda, que dentre os agentes públicos existe uma parcela significativa que é eleita e ao distribuir "benesses", vai garantindo votos para a sua próxima eleição. Desta forma, o Estado, por estar sempre usando recurso de terceiros (contribuintes), sempre acabará incorrendo em um ou outro erro e, por isto, a gestão do dinheiro do contribuinte é sempre a pior possível. Desta forma, o Estado deve ser o menor possível, se ocupando de atividades como saúde, segurança, justiça e educação, tornando-se mais enxuto e eficiente, e reduzindo os espaços para o mau uso do dinheiro do contribuinte.
Contabilista e economista
 
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