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Opinião

- Publicada em 03 de Novembro de 2017 às 17:21

A água é nossa!

Os porto-alegrenses devem ter ciência de que, a exemplo do que ocorreu entre o final da década de 1940 e o início dos anos 1950, quando os brasileiros lutaram pela garantia da nacionalização do petróleo, trava-se hoje uma luta semelhante na cidade; agora em defesa de um patrimônio ainda mais valioso, a água, essencial para a manutenção da vida. É preciso que a população esteja alerta para a tentativa do governo Marchezan de privatizar esse bem natural, que a cada dia se torna mais precioso. Sem água, não há vida. Portanto, gerir esse recurso com o olhar público, democrático e social é a garantia de que esse direito de todos não será usurpado por poucos, visando tão somente o lucro.
Os porto-alegrenses devem ter ciência de que, a exemplo do que ocorreu entre o final da década de 1940 e o início dos anos 1950, quando os brasileiros lutaram pela garantia da nacionalização do petróleo, trava-se hoje uma luta semelhante na cidade; agora em defesa de um patrimônio ainda mais valioso, a água, essencial para a manutenção da vida. É preciso que a população esteja alerta para a tentativa do governo Marchezan de privatizar esse bem natural, que a cada dia se torna mais precioso. Sem água, não há vida. Portanto, gerir esse recurso com o olhar público, democrático e social é a garantia de que esse direito de todos não será usurpado por poucos, visando tão somente o lucro.
O projeto da prefeitura que tramita na Câmara pretende abrir as portas do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) para a terceirização. Esse é o primeiro movimento para a sua privatização e faz parte de uma estratégia do grupo político que comanda o Executivo. Três são os pilares para a permanência do controle e gestão pública do Dmae. Primeiro, porque é eficiente. Referência estadual, nacional e internacional pela qualidade dos serviços prestados. Segundo, porque é superavitário. Dá lucro ao município, que por diversas vezes vem se valendo das suas reservas financeiras para tapar furo de outras áreas da administração. E, terceiro, o principal dos motivos, é o fato da água ser o bem natural mais precioso na atualidade; que não pode cair em mãos erradas. Se isso acontecer, pode colocar em risco a vida dos cidadãos, seja pela queda na qualidade do seu tratamento e potabilidade, ou pela ganância, que priorize o lucro a sua função social.
Por esses três motivos, protocolamos a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa do Dmae público. Para levar esse debate à sociedade e mobilizar os cidadãos para impedir que a nossa água se torne apenas uma mercadoria nas mãos de pessoas inescrupulosas e usurárias. Vamos gritar, em alto e bom som, como um dia fizemos com o petróleo: "A água é nossa!".
Vereador (PDT) de Porto Alegre
 
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