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Internacional

- Publicada em 29 de Novembro de 2017 às 15:21

Nicolás Maduro deve concorrer à reeleição na Venezuela em 2018

Em meio à crise política e econômica que assola a Venezuela, o presidente Nicolás Maduro tentará ser reeleito para um segundo mandato nas eleições do ano que vem, anunciou, ontem, seu vice, Tareck El Aissami. "Em 2018, vamos ter, graças a Deus, graças ao povo, a reeleição de nosso irmão Nicolás Maduro como presidente da República", afirmou El Aissami em um comício do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv).
Em meio à crise política e econômica que assola a Venezuela, o presidente Nicolás Maduro tentará ser reeleito para um segundo mandato nas eleições do ano que vem, anunciou, ontem, seu vice, Tareck El Aissami. "Em 2018, vamos ter, graças a Deus, graças ao povo, a reeleição de nosso irmão Nicolás Maduro como presidente da República", afirmou El Aissami em um comício do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv).
Em meio a aplausos, ele assinalou que a eventual reeleição de Maduro será resposta ao "golpe" da oposição e à "perseguição financeira e sanções dos Estados Unidos". Segundo ele, Maduro vai confirmar as vitórias obtidas pelo chavismo em 2017, entre elas, a eleição da Assembleia Constituinte que atua com poderes absolutos desde agosto e as eleições regionais, nas quais ganhou 18 dos 23 governos em outubro.
Ontem, a ONG Human Rights Watch (HRW) publicou um relatório documentando 88 casos de violações de direitos humanos que teriam sido cometidas pelo governo da Venezuela contra manifestantes e opositores políticos entre abril e setembro de 2017. De acordo com o documento, foram entrevistadas 120 pessoas, que relatam abusos como espancamentos, tortura com choques elétricos, asfixia e agressão sexual, além de prisões arbitrárias.
Segundo Tamara Taraciuk, pesquisadora sênior da HRW para as Américas e autora do relatório, uma cópia foi enviada ao Tribunal Penal Internacional e a Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). "Queremos que os depoimentos das vítimas estimulem países da região - entre eles, o Brasil - a imporem sanções dirigidas a autoridades do governo responsáveis pelas torturas e abusos", disse Taraciuk.
Essas punições seriam direcionadas a indivíduos específicos, que teriam a entrada barrada nos países e seus bens congelados. Canadá, Estados Unidos e União Europeia já aplicam esse tipo de sanção contra autoridades do governo Maduro. No relatório, sete pessoas são listadas como responsáveis diretas pelos abusos, entre elas, o presidente.
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