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Internacional

- Publicada em 29 de Novembro de 2017 às 15:20

Na Bolívia, Evo Morales recebe aval para buscar quarto mandato

O Tribunal Constitucional da Bolívia abriu caminho para que o presidente Evo Morales concorra a um quarto mandato em 2019, apesar da rejeição de tal medida em plebiscito anterior. A corte determinou que o direito de concorrer se sobrepõe aos limites impostos à reeleição na Constituição, que garante o direito dos cidadãos a disputar cargos públicos, afirmou o presidente do tribunal, Macario Lahor Cortez, em entrevista coletiva.
O Tribunal Constitucional da Bolívia abriu caminho para que o presidente Evo Morales concorra a um quarto mandato em 2019, apesar da rejeição de tal medida em plebiscito anterior. A corte determinou que o direito de concorrer se sobrepõe aos limites impostos à reeleição na Constituição, que garante o direito dos cidadãos a disputar cargos públicos, afirmou o presidente do tribunal, Macario Lahor Cortez, em entrevista coletiva.
Membros do partido do presidente, o Movimento ao Socialismo (MAS), e sindicatos favoráveis ao governo aplaudiram a decisão. Já a oposição qualificou-a como inconstitucional. "É um dia triste para a democracia", afirmou o ex-vice-presidente Victor Hugo Cárdenas.
Primeiro presidente indígena da Bolívia, Morales foi eleito em 2005 e reeleito em 2009 e 2014. A Constituição permite apenas duas eleições consecutivas. A próxima pode resultar no quarto mandato, mas o Tribunal Constitucional havia decidido, anteriormente, que o primeiro não valia para essa conta, porque o presidente não havia completado o mandato de cinco anos antes de uma nova Constituição entrar em vigor, em 2009.
Em fevereiro, Morales perdeu por pouco um plebiscito sobre se a Constituição poderia ser revista para que ele concorresse de novo em 2019. Apesar disso, o MAS pressionou por meios de permitir que o presidente dispute novamente e apelou em setembro ao Tribunal Constitucional. Na terça-feira, Morales disse que poderia concorrer de novo porque as convenções pelos direitos humanos se sobrepunham à Constituição.
 
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