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Geral

- Publicada em 05 de Novembro de 2017 às 18:49

Tragédia de Mariana faz dois anos

A maior tragédia ambiental do Brasil completou dois anos ontem. O rompimento de barragens da mineradora Samarco deixou um mar de lama que se espalhou por 650 quilômetros entre Minas Gerais e Espírito Santo, provocando 19 mortes e deixando a localidade de Bento Rodrigues (em Mariana) submersa e as de Paracatu de Baixo (também em Mariana) e Gesteira (em Barra Longa) destruídas.
A maior tragédia ambiental do Brasil completou dois anos ontem. O rompimento de barragens da mineradora Samarco deixou um mar de lama que se espalhou por 650 quilômetros entre Minas Gerais e Espírito Santo, provocando 19 mortes e deixando a localidade de Bento Rodrigues (em Mariana) submersa e as de Paracatu de Baixo (também em Mariana) e Gesteira (em Barra Longa) destruídas.
As cerca de 300 famílias desalojadas vivem agora na área urbana da Mariana, apartadas umas das outras, e enfrentam a hostilidade de muitos moradores da cidade, que ganharam novos vizinhos de uma hora para outra. Até agora, poucos foram indenizados. Boa parte dos pagamentos - 70% a pescadores - ainda está em negociação. A previsão de recuperação total dos estragos ambientais é 2032.
Enquanto isso, a Samarco quer retomar suas operações. Com atividades paralisadas, a mineradora tenta provar às autoridades que é capaz de atuar em segurança. Hoje, sobrevive de aportes de suas controladoras, que já destinaram à empresa cerca de R$ 1,41 bilhão. Antes da tragédia, a Samarco empregava cerca de 6 mil funcionários. Agora, são 1,8 mil, sendo que 800 estão com o contrato suspenso.
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