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Economia

- Publicada em 30 de Novembro de 2017 às 18:18

'PDG pode voltar a pensar em novos projetos', diz diretor presidente

Agência Estado
Após a aprovação do plano de recuperação judicial na assembleia de credores, a PDG Realty concentrará seus esforços na implementação das principais medidas, como a venda de ativos, além de poder voltar a pensar em novos projetos, afirmou o diretor presidente da incorporadora, Vladimir Ranevsky. "Tivemos uma aprovação maciça do plano e agora vamos trabalhar para fazer acontecer", disse, em entrevista à imprensa após a assembleia.
Após a aprovação do plano de recuperação judicial na assembleia de credores, a PDG Realty concentrará seus esforços na implementação das principais medidas, como a venda de ativos, além de poder voltar a pensar em novos projetos, afirmou o diretor presidente da incorporadora, Vladimir Ranevsky. "Tivemos uma aprovação maciça do plano e agora vamos trabalhar para fazer acontecer", disse, em entrevista à imprensa após a assembleia.
O executivo disse que espera uma melhora das vendas de imóveis daqui em diante, que serão essenciais para a companhia obter caixa. Até aqui, boa parte do estoque de imóveis estava preso como garantias a credores até que o encaminhamento da dívida fosse definido. "Estava tudo travado. Agora recebemos a bênção da Justiça", comentou. O estoque da companhia é avaliado em R$ 2,3 bilhões, incluindo unidades prontas e em obra.
Ranevsky estimou que a companhia será capaz de voltar a lançar novos empreendimentos imobiliários a partir de 2019. "No próximo ano vamos estruturar esses projetos e acho que conseguiremos lançar em 2019. Os lançamentos estão, definitivamente, em nossos planos. Vamos tentar antecipar o máximo possível", frisou.
Ele rechaçou os planos de mudar o nome da companhia, como cogitado antes. "Terminamos agora o estudo e vimos que a PDG tem uma marca forte e conhecida. Não é possível desprezar esse histórico e, agora, com mais um aprendizado", afirmou, referindo-se à reestruturação.
A PDG também tem o desafio de concluir 19 obras, cujo custo a incorrer gira em torno de R$ 730 milhões. Segundo o diretor presidente, ainda não há prazo para retomada dos canteiros que estão parados. "Isso vai depender de novas negociações com os bancos", ponderou.
O plano aprovado pela PDG prevê a venda de ativos e a conversão de dívidas em ações. Não está prevista a injeção de dinheiro novo, o que precisará ser conversado com as instituições financeiras. "A aprovação do plano facilita a atração de investidores, que é um dos nossos objetivos."
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