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Economia

- Publicada em 29 de Novembro de 2017 às 18:08

Atraso de salários afeta a expansão de minimercados

Crise político-econômica freou o crescimento das vendas no Estado

Crise político-econômica freou o crescimento das vendas no Estado


/FREDY VIEIRA/JC
O atraso no pagamento dos salários do funcionalismo tem impactado de forma negativa na saúde financeira dos minimercados do Rio Grande do Sul. De acordo com o levantamento Sondagens Setoriais, realizado pela Fecomércio-RS, a prática foi citada por 47% dos proprietários dos estabelecimentos (optantes pelo Simples Nacional) como fator limitante do crescimento de vendas. No entanto, a maioria (58,7%) dos 385 negócios consultados no período de 23 de outubro a 11 de novembro mantém a expectativa de que os negócios melhorem um pouco nos próximos seis meses.
O atraso no pagamento dos salários do funcionalismo tem impactado de forma negativa na saúde financeira dos minimercados do Rio Grande do Sul. De acordo com o levantamento Sondagens Setoriais, realizado pela Fecomércio-RS, a prática foi citada por 47% dos proprietários dos estabelecimentos (optantes pelo Simples Nacional) como fator limitante do crescimento de vendas. No entanto, a maioria (58,7%) dos 385 negócios consultados no período de 23 de outubro a 11 de novembro mantém a expectativa de que os negócios melhorem um pouco nos próximos seis meses.
Para 51,2% dos empresários, os últimos seis meses foram considerados "regular" para as vendas. Quando questionados sobre a previsão do desempenho da economia para 2018, o maior volume de respostas (43,1%) se concentrou em "espera que melhore um pouco".
A crise político-econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos, segundo os representantes dos minimercados, foi o maior entrave para a expansão das vendas, sendo citado por 71,9% dos respondentes, seguido pela carga tributária (49,9%). Apesar da turbulência, 79,7% do total dos estabelecimentos consultados não dispensaram funcionários, medida que acabou sendo tomada por 19,5% dos empresários. A grande maioria dos minimercados gaúchos (82,1%) emprega de uma a cinco pessoas. A pesquisa mostrou que em apenas 39,5% dos casos entrevistados há controle informatizado de estoques e vendas. E a separação das finanças do negócio com a dos donos não ocorre em 16,6% das empresas pesquisadas.
Para ampliar as vendas, 64,7% dos minimercados do Estado possuem canais que possibilitam a entrega a domicílio. Para expandir as vendas, 42,1% dos minimercados realizam continuamente ações para promover produtos específicos - sendo que a estratégia mais utilizada é anunciar no próprio estabelecimento por meio de cartazes (78,6%). No que toca à forma de pagamento, chama a atenção o percentual de lojas que não aceitam cartão de crédito (30,4%). Já as redes sociais como ferramenta de divulgação do negócio e relacionamento com clientes são utilizados por 60,3% dos estabelecimentos.
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