A Petrobras informou a entrada em produção do bloco de Libra, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. A produção teve início no domingo, a partir da FPSO Pioneiro de Libra, unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo e gás natural.
A atividade no bloco gigante de Libra, por sua magnitude, potencial de produção, boa qualidade do óleo e o alto valor comercial, abre novas oportunidades de negócios na indústria petrolífera offshore brasileira.
Ainda em fase de testes de longa duração e sistemas de produção antecipada, a FPSO Pioneira de Libra é a primeira unidade da Petrobras equipada para injetar todo o gás produzido durante os testes. Até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra, e o bloco tem capacidade de processar, diariamente, até 50 mil barris de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos de gás associado.
O início de produção de Libra ocorre cerca de quatro anos depois de o bloco ter sido arrematado no primeiro leilão do pré-sal no regime de partilha. Com duração prevista de um ano, o teste busca avaliar o comportamento do reservatório de petróleo e ampliar o conhecimento das características da jazida.
Depois da conclusão do primeiro teste, a FPSO será deslocada para operar os sistemas de produção antecipada em outros poços do mesmo prospecto, "com o objetivo de aumentar ainda mais o conhecimento da jazida e também de apoiar o desenvolvimento e otimização de todas as futuras unidades a serem instaladas na área".
Liderado pela Petrobras, com 40% de participação, o consórcio de Libra tem ainda a Shell como parceira, com 20% de participação; a Total, com 20%; as chinesas CNPC, com 10%; e a CNOOC, com 10%. O consórcio ainda conta com a participação da estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).