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Economia

- Publicada em 27 de Novembro de 2017 às 10:11

Confiança da construção sobe 1,1 ponto em novembro ante outubro, diz FGV

Indicador registrou aumento nas assinalações de contratações de mão de obra nos próximos meses

Indicador registrou aumento nas assinalações de contratações de mão de obra nos próximos meses


EDUARDO SEIDL/ARQUIVO/JC
Agência Estado
O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,1 ponto na passagem de outubro para novembro, para 79,1 pontos. O indicador teve o sexto resultado positivo consecutivo. "Em novembro, vale destacar que a percepção das empresas em relação à carteira de contratos teve forte avanço. Também houve aumento nas assinalações de contratações de mão de obra nos próximos meses - o indicador registrou a terceira alta consecutiva, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2014", avaliou Ana Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,1 ponto na passagem de outubro para novembro, para 79,1 pontos. O indicador teve o sexto resultado positivo consecutivo. "Em novembro, vale destacar que a percepção das empresas em relação à carteira de contratos teve forte avanço. Também houve aumento nas assinalações de contratações de mão de obra nos próximos meses - o indicador registrou a terceira alta consecutiva, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2014", avaliou Ana Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em novembro, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) subiu 3 pontos, para 69,2 pontos, sob influência do item situação atual da carteira de contratos, que cresceu 4,2 pontos, para 67,8 pontos.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,8 ponto, para 89,4 pontos, após cinco meses de altas consecutivas. O item que mais contribuiu negativamente foi a demanda para os três meses seguintes, com queda de 2,1 pontos, para 88,2 pontos.
"O avanço não foi grande, o Índice de Situação Atual ainda se encontra distante de sua média histórica, mas estes resultados representam uma sinalização importante de melhora da atividade da construção nos últimos meses do ano, o que, por sua vez, traz perspectivas mais positivas para o setor em 2018", acrescentou a coordenadora do Ibre/FGV.
Com a alta do ISA-CST e a queda do IE-CST em novembro, a diferença entre os dois indicadores diminuiu para 20,2 pontos, a menor distância desde janeiro de 2017. A forte subida do ISA-CST decorreu da melhora do cenário atual dos três grandes segmentos: em Edificações, que subiu 3 pontos; Obras de Infraestrutura, 2,8 pontos; e Serviços Especializados, 1,5 ponto.
Em apenas três meses, o ISA do segmento de Edificações subiu 6,8 pontos. Na comparação anual, este segmento também é o que apresenta melhor resultado.
"Há uma grande expectativa de retomada dos investimentos em infraestrutura, fortalecida pelos leilões realizados ao longo do ano. No entanto, os investimentos ainda irão demorar a repercutir na atividade. Por outro lado, o segmento de edificações tem uma capacidade de impactar mais rapidamente", observou Ana Castelo, na nota.
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor diminuiu 1,6 ponto porcentual, alcançando 63,8% em novembro. A edição de novembro coletou informações de 691 empresas entre os dias 01 e 23 do mês.
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