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Economia

- Publicada em 23 de Novembro de 2017 às 18:37

Demanda das MPEs por crédito tem leve aumento em outubro

Marcela cita melhora no indicador

Marcela cita melhora no indicador


SPC/SPC/DIVULGAÇÃO/JC
Dados do indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) mostram que a intenção dos Micro e Pequenos Empresários (MPEs) em procurar crédito pelos próximos 90 dias subiu de 10,4 pontos em setembro para 13 pontos no último mês de outubro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, também houve um leve crescimento, uma vez que o índice se encontrava em 12,3 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que, quanto mais próximo de 100, maior é a propensão desses empresários a procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.
Dados do indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) mostram que a intenção dos Micro e Pequenos Empresários (MPEs) em procurar crédito pelos próximos 90 dias subiu de 10,4 pontos em setembro para 13 pontos no último mês de outubro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, também houve um leve crescimento, uma vez que o índice se encontrava em 12,3 pontos. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que, quanto mais próximo de 100, maior é a propensão desses empresários a procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti os empresários estão preferindo evitar compromissos de longo prazo. Ainda assim, os dados mostram uma pequena melhora neste fim de ano, tendo em vista a recuperação de outros índices econômicos, como o reaquecimento das vendas no varejo, a estabilização do desemprego e os juros menores. "A estabilidade do indicador é um sinal positivo, pois evidencia que a confiança dos empresários de menor porte parou de cair", afirma.
Apesar da melhora, em termos percentuais, somente 9% dos micro e pequenos empresários das capitais e do interior manifestam a intenção de buscar crédito no horizonte de três meses. Oito em cada 10 (84%) empresários consultados não possuem interesse em contratar qualquer linha de financiamento para seus negócios, e 6% ainda não sabem. Conseguir manter o negócio com recursos próprios é a principal razão apontada por aqueles que não pretendem buscar recursos de terceiros (39%). Além desses, 26% mencionam as altas taxas de juros, e 15% dizem estar inseguros com as condições econômicas do País.
Pouco mais de um terço (34%) dos empresários considera que atualmente está difícil ou muito difícil ter crédito aprovado, e 20% consideram o processo fácil. Segundo os entrevistados, as modalidades de crédito mais complicadas de serem contratadas são empréstimos em instituições financeiras (26%), financiamento (17%) e crédito junto a fornecedores (8%). Excesso de burocracia (46%) e juros elevados (37%) foram os principais entraves para obter os recursos.
"Se realizado de maneira planejada, o crédito pode ser uma via de desenvolvimento da empresa. Políticas que reduzam o custo do crédito e retirem os entraves para contratação, sem aumentar o risco dos bancos, podem traduzir-se em oportunidade de expansão de muitos negócios. Infelizmente, a relação do micro e pequeno empresário com o sistema de crédito é muito distante, seja por falta de conhecimento, seja por considerar o processo de contratação difícil e custoso", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
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